A Embraer admitiu nesta quarta-feira (9) que informações de seus bancos de dados foram comprometidas em razão do ataque cibernético sofrido pela empresa no mês passado.
Em fato relevante divulgado aos seus acionistas e ao mercado, a Embraer informou que restabeleceu a operação de todos os seus sistemas de tecnologia da informação que foram desligados temporariamente, como medida de precaução, devido ao ataque hacker.
“A Companhia segue investigando as circunstâncias do ataque e a quantidade de informações exfiltradas ou divulgadas, avaliando a existência de impactos sobre seus negócios e terceiros, bem como determinando e tomando as medidas cabíveis”, diz o comunicado da fabricante.
A Embraer ainda confirmou que recebeu um pedido de negociação de pagamentos no contexto do ataque cibernético, mas “não iniciou qualquer processo, bem como não realizou quaisquer pagamentos a terceiros supostamente envolvidos em tal incidente”.
Segundo o jornal O Globo, o vazamento de dados da Embraer, iniciado na segunda-feira (7), tem mais de 300 megabytes de arquivos, incluindo fotos, planilhas, informações de funcionários da empresa e documentos confidenciais sobre a venda de aviões Super Tucano para a Nigéria.
Ainda de acordo com a publicação, o ataque sofrido pela Embraer foi um ransomware, um tipo de software que contamina os computadores e restringe o acesso à rede para que seus autores possam cobrar um resgate de quem foi invadido.
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