A divisão de aviação agrícola da Embraer reportou um aumento de 18% nas entregas de aeronaves Ipanema em 2023 em comparação com o ano anterior, totalizando 65 unidades.
Ao mesmo tempo, a empresa atingiu a marca histórica de 1.600 unidades entregues ao longo de cinco décadas de produção contínua do Ipanema, também em dezembro.
O crescimento nas entregas é atribuído ao desempenho da versão EMB-203, lançado em 2020. Com planos de aumentar a produção para 70 aeronaves este ano, a Embraer afirmou que o objetivo é reflexo da demanda crescente por soluções de aviação agrícola.
Sany Onofre, Gerente do Programa Ipanema na Embraer, destacou a contribuição positiva do Ipanema para o agronegócio brasileiro. “O Ipanema tem aprimorado a produtividade, eficiência e sustentabilidade no setor”, afirmou Onofre.
Líder no mercado nacional de pulverização aérea, o Ipanema apresenta inovações que combinam robustez com baixos custos operacionais e emissões de carbono, segundo a empresa.
Único avião agrícola certificado e produzido em série para voar a etanol, o Ipanema proporciona uma fonte de energia renovável eque também significa uma potência do motor mais elevada.
Avião mais longevo da Embraer
A profissionalização da aviação agrícola no Brasil foi iniciada em 1967, quando foi formada a primeira turma de pilotos agrícolas, na Fazenda Ipanema, em Sorocaba (SP) – daí que vem o nome do avião agrícola da Embraer.
Siga o AIRWAY nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
O desenvolvimento do Ipanema começou em 1968. O projeto nasceu no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP), e logo em seguida foi assumido pela Embraer, criada em 1969, e as primeiras unidades do avião chegaram ao mercado em 1973.
Trata-se, portanto, do produto mais longevo da fabricante e também o mais vendido.