A Embraer completou ontem (1/1) o desmembramento de sua divisão de aviões comerciais, passo necessário para consumar acordo de joint venture com a Boeing. As duas companhias, que negociam desde 2017 a combinação de suas operações de aviação comercial, ainda aguardam o sinal verde de órgãos antitrustre, entre eles a Comissão Europeia e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para concluir a negociação.
Em carta aos acionistas assinada por Antonio Carlos Garcia, vice-presidente executivo financeiro e de relações com investidores da Embraer, a fabricante brasileira informou que a separação interna dos negócios de aviação comercial foi concluída ao fazer aporte de ativos, passivos, bens, direitos e obrigações da unidade à empresa Yaborã Indústria Aeronáutica S.A., nome provisório da ex-Embraer Aviação Comercial e que no futuro será incorporada pela Boeing-Brasil Commercial.
Embora as negociações estejam avançadas, a Embraer informou que enquanto a parceria com a Boeing não for aprovada por órgão reguladores “não há garantias quanto à consumação da operação ou ao prazo para sua conclusão”.
O maior impasse até o momento para a conclusão da parceria entre as fabricantes é a desconfiança da Comissão Europeia, que em novembro pediu mais tempo e documentos adicionais para analisar o caso. O órgão europeu investiga os possíveis impactos que a fusão da Embraer com a Boeing podem causar no mercado de aeronaves de um corredor.
A expectativa das companhias é que a conclusão da Comissão Europeia sobre o negócio seja divulgada até março. Já o Cade deve apresentar seu parecer neste mês.
Segundo os termos do acordo, a Boeing vai pagar US$ 4,2 bilhões para assumir 80% dos negócios da Embraer na aviação comercial, o que inclui os programas E-Jet de primeira e segunda geração e serviços da empresa brasileira relacionados a aeronaves comerciais.
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A avaliação comercial está com aeronaves incríveis Da AIRBUS com expectativa vdo A321NEO e Embraer !!!!!!!
Não gostei de eliminarem o nome EMBRAER nessa fusão. O nome EMBRAER vale muito. Deveria ser. BOEING-EMBRAER. Pra diferenciar dos erros cometidos pela BOEING. Isso está parecendo lavagem de marca. Impeçao isso. Já!
US4,2 bilhões para acabarem com a missão do ITA, do IAE, do IFI, do IEAv e com os sonhos do Brig Casimiro Montenegro e de Osíris Silva. Acabarem com milhares de empregos qualificados, acabarem com milhões de dólares de receita. Enfim, isso é o Brasil.
Conforme opiniões publicadas, o fim do nome já consagrado EMBRAER ( defendido p/ cidadãos ilustres), é um deserviço ao BRASIL.
Não é fusão é venda. Simples assim. E para piorar pagaram barato demais. Americano para comércio não tem igual.