A Embraer está otimista com novos contratos de vendas da família de jatos comerciais E2, segundo declarações do CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, durante apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2024.
Gomes Neto repetiu uma afirmação feita há exato um ano, em que revelou que existem campanhas de vendas para mais de 200 aeronaves E2 atualmente.
O executivo-chefe, no entanto, não quis revelar quais seriam esse possíveis clientes, apenas afirmando que as negociações ocorrem em todo as regiões do mundo.
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Desde maio de 2023, no entanto, a Embraer vendeu apenas 36 novos E2, indo de um total de 270 encomendas para 306 pedidos firmes até março de 2024.
A empresa aposta em sua capacidade de entrega rápida de novos jatos, já que possui slots vagos na linha de montagem a partir de 2026.
É uma situação mais confortável para que companhias aéreas e arrendadores possam receber as aeronaves num prazo mais curto, ao contrário da Airbus e Boeing, que estão com entregas atrasadas.
Francisco Gomes Neto também antecipou que a Embraer deverá entregar perto de uma centena de aeronaves comerciais em 2025, retomando ao patamar pré-pandemia.
Lisonjeado mas com os pés no chão
Como esperado, o CEO da Embraer respondeu a questionamentos sobre um hipotético jato de fuselagem estreita para disputar mercado com o Boeing 737 e Airbus A320.
Ele viu os rumores como algo positivo, reforçando que o mercado enxerga na Embraer uma empresa capaz de oferecer um produto nesse segmento, mas garantiu que não há qualquer plano de lançar uma aeronave assim nos próximos anos.
Ainda assim, Gomes Neto reconheceu que a Embraer “está sempre avaliando” alternativas.
O executivo também abordou o litígio com a Boeing a respeito do fim da joint venture que uniria as divisões comerciais das empresas em 2020. Segundo ele, uma decisão da Justiça deverá ser conhecida até o fim deste semestre.
já está na hora de a Embraer alçar vôos mais altos, se quiser ser uma empresa de porte grande,não uma criança com crescimento atrofiado. tem que pensar em cutucar a Airbus, e boing que são as grandes tem que aprender a remar em mares mais profundos.
Esse presidente sabe mesmo jogar palavras ao vento,os E 2 são aeronaves realmente espetaculares,mas apanha feio dos a220, muito em razão da sua autonomia,mas a Air bus e Boeing não estão atrasados na entregas e sim com sua produção cheias,oque não ocorre na Embraer que necessita sim de encomendas
Palavras de coragem: “tem que alçar võos mais altos, se quiser ser uma empresa de porte grande”. Só tem um pequeno detalhe, aliás, bem desprezível (rsrsrsrsrsrs) : grana, muita grana, mas muita grana mesmo, entendeu? E é um montante, talvez, 10 vezes ou mais que o valor da Embraer. Ah, e tem mais um detalhe: os especialistas no assunto e, principalmente, as empresas aéreas, que são as mais interessadas no assunto, querem uma aeronave disruptiva, que revolucione o mercado, que seja mais eficiente em, no mínimo, 30%. Ou até mais. Ainda não se tem tecnologia para tal. Falar da boca para fora é fácil, acusar este ou aquele de medroso, incompetente, também. Aprofundem-se mais sobre um assunto antes de falar lorotas.