Cena rara de ser vista, um jato E190 está sendo desmontando nas instalações da OGMA, em Portugal. A aeronave que pertence à companhia aérea Air Astana, do Cazaquistão, sofreu um grave incidente em 2018 após decolar da instalação da empresa portuguesa controlada pela Embraer, depois de uma revisão técnica.
Segundo o site português Newsavia, o aparelho sofreu “danos fatais” na sua estrutura e chegou-se a conclusão que a melhor solução seria o desmantelamento da aeronave.
O jato da Air Astana declarou emergência no ar no dia 11 de novembro de 2018 e esteve “fora de controle por alguns instantes, em vários momentos”, como indicou o relatório do incidente elaborado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), órgão equivalente ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) no Brasil.
“Percebendo que estavam sem controle efetivo da aeronave, (os tripulantes) apenas minimizavam com muito esforço o movimento oscilatório da aeronave, tendo imposto cargas estruturais elevadas em algumas recuperações”, explicou a investigação.
A bordo do avião seguiam um piloto, dois copilotos e três técnicos da empresa aérea do Cazaquistão. Nenhum deles se feriu no incidente, embora dois tripulantes tenham sido internados devido ao estresse emocional elevado que foram submetidos durante o incidente.
O E190 condenado em Portugal voava com o prefixo P4-KCJ. Segundo dados do Airfleets, a aeronave foi recebida pela Air Astana em 22 de dezembro de 2013.