A Embraer anunciou nesta segunda-feira, 18, suas estimativas para 2024 em meio à apresentação dos resultados do ano passado. A fabricante brasileira estima que poderá entregar de 72 a 80 jatos comerciais e de 125 a 135 aviões executivos.
A meta para suas aeronaves comerciais é a mais alta do pós-Covid, mas ainda distante de 2018 e 2019, quando a empresa entregou cerca de 90 jatos.
Em 2023, a Embraer entregou 64 aeronaves comerciais, ficando a apenas uma unidade abaixo do piso da meta (65 a 70 jatos).
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A estimativa para os jatos executivos é mais contida, com aumento de apenas cinco aeronaves em relação ao previsto para 2023. No ano passado, a Embraer entregou 115 aviões corporativos, cinco a menos que a meta.
Aviação comercial responde por quase metade do backlog
A receita total da empresa foi de quse US$ 5,3 bilhões, com a divisão de aviação comercial abocanhando 35% de participação (US$ 1,85 bilhão).
Serviços & Suporte ficou ligeiramente acima da Aviação Executiva (26,9% contra 26,7%) enquando a Defesa & Segurança respondeu por 9,8% da receita.
A despeito do menor faturamento, o segmento de defesa foi o que mais se expandiu em 2023, com crescimento de 25%. Serviços & Suporte, que vinha ganhando espaço na companhia, teve um crescimento menor, de apenas 12%.
O backlog atingiu US$ 18,7 bilhões, maior nível em muitos anos. A Aviação Comercial por 47% das encomendas, com leve alta. A Aviação Executiva ficou estagnada com US$ 4,3 bilhões, seguida de Serviços & Suporte, com US$ 3,1 bilhões, e Defesa & Segurança, com US$ 2,5 bilhões.