A Embraer está discutindo não apenas abrir uma linha de montagem de aviões na Índia, mas ter um parque industrial mais amplo, capaz de produzir de jatos comerciais E2 ao cargueiro multimissão KC-390 no país.
Durante participação no evento B20 Summit, em Nova Déli, Francisco Gomes Neto, CEO da empresa, comentou sobre as conversas com potenciais parceiros indianos.
“Vemos a Índia como uma oportunidade muito boa de colaboração”, disse o chefe executivo à Bloomberg. “A Índia tem custos trabalhistas muito competitivos, tem disponibilidade de engenharia, tem design e conhecimento técnico. Podemos montar algo bom para ambos os lados”, explicou ele.
A Índia, que passou a ser o país mais populoso do mundo, está em meio a um programa de investimentos maciço em tecnologia, cujo ápice ocorreu nesta semana com o pouso de uma sonda espacial na Lua.
No campo militar, a nação está ampliando e modernizados suas forças armadas, com a produção de caças, porta-aviões e aeronaves de transporte como o C295, da Airbus, que será montado localmente.
Mas é o pedido de até 80 aeronaves multimissão que faz os olhos da Embraer crescerem. Os requerimentos se encaixam nas características do C-390 Millennium, daí a aproximação da empresa com potenciais parceiros indianos como a estatal Hindustan Aerospace.
Mais ambicioso, no entanto, é o mercado de viagens aéreas na Índia, que está se transformando em um dos mais competitivos no mundo. Em 2023, as empresas aéreas IndiGo e Air India protagonizaram pedidos de aeronaves massivos, mas focados em jatos da Boeing e Airbus.
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A Embraer, por enquanto, tem se contentado em ver o E175 operando na pequena Star Air, uma transportadora regional baseada em Bangalore e que alugou quatro dessas aeronaves.
Por essa razão, uma possível produção da família E2 em território indiano abririr uma leque imbatível de oportunidades e seria um alívio para a Embraer já que os novos jatos de passageiros têm tido uma demanda pequena até o momento.
enquanto isso o Brasil que corra atrás e se vire para conquistar sua tecnologia, seria muito bom algum país avançado bater na portado Brasil e dizer querer compartilhar algo tecnologicamente avançado
Para que? Não existe segurança jurídica aqui.