A Embraer segue empenhada em conquistar novas vendas militares na Índia. Em entrevista ao website indiano Mint, Caetano Neto, head da divisão Embraer Defesa e Segurança para Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África, revelou que a companhia espera vender às forças armadas do país a aeronave de ataque leve A-29 Super Tucano.
Na visão executivo, o Super Tucano é uma plataforma interessante para equipar a força aérea, marinha, guarda costeira e as forças de segurança de fronteira da Índia, relatou a publicação. Neto ainda ressaltou a possibilidade da Embraer montar uma linha de montagem no país em parceria com empresas indianas para abastecer o mercado local e também para exportações.
“Além de impulsionar a fabricação local do país, a Embraer também pode ajudar a Índia a se tornar um fornecedor crítico na cadeia de suprimentos global por meio de suas ofertas substanciais em unidades aeroespaciais”, disse o chefe da divisão de produtos militares da Embraer. “Vemos a Índia não como um cliente, mas como um parceiro de negócios promissor.”
A Força Aérea Indiana (IAF, na sigla em inglês) já é um cliente de longa data da Embraer. A IAF é um dos usuários da plataforma AWACS baseada no jato regional ERJ-145, “avião-radar” que é operado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com a designação E-99 – na Índia, o avião é conhecido pelo nome “Netra”. Outro produto da fabricante brasileira em serviço no país são jatos executivos Legacy 600, usados no transporte de autoridades indianas.
Embora ainda não confirme a negociação, a Embraer mantém contato com a IAF na tentativa de vender ao país o jato multimissão C-390 Millennium. Além da FAB, outros clientes que confirmaram pedidos pela aeronave foram as forças aéreas de Portugal, Hungria e Holanda.
O interesse da Embraer na Índia também abrange a aviação civil. Em novembro do ano passado, a imprensa indiana apontou que a fabricante brasileira estava em busca de parceiros no país para produzir o TPNG, turboélice de última geração que pode ser o próximo produto da Embraer Aviação Comercial.
Tá na hora da Embraer inovar e apresentar algo diferente que substitua ou aprimore o super tucano
A Índia tem uma população gigantesca e não é um pais rico, mas tem um exército poderoso que está no terceiro lugar em quantidades de ogivas nucleares e pra que a Índia quer esses aviões que não serve para quase nada, esses aviões não são caças bombardeiro e por isso é insignificante.
Seria um mercado interessante para a Embraer, tanto no mercado civil quanto militar….acho que vale o investimento.