Embraer planeja jatos maiores

Embraer 190

Nem crise nem demissões têm impedido que a Embraer enxergue mais longe. A empresa estuda pacientemente uma nova família de aeronaves comerciais, mas reconhece que o momento não é oportuno para decidir pelo lançamento de um programa desse porte.
Em entrevista à revista Flight International, o presidente da Embraer, Fred Curado, reconheceu que existem várias possibilidades a seguir. A mais coerente seria uma nova família de jatos maiores que o E-195 para competir com os CS da Bombardier. Mas há outras ideias como um novo derivado mais avançado da própria família E-170 ou mesmo turboélices.

“Há companhias que são contra os turboélices, mas existem empresas totalmente favoráveis”, disse Curado à publicação. O executivo também confessou que a Embraer aguarda os próximos passos da Boeing e da Airbus, que estudam uma nova geração de jatos de corredor único. O objetivo é evitar o confronto com os dois gigantes.

Outro aspecto decisivo diz respeito aos motores. A Pratt & Whitney desenvolve uma nova tecnologia de turbofans batizada de GTF e que consiste em separar o fan principal do restante da turbina, que poderão girar em velocidades diferentes. O resultado é um consumo menor e também dimensões mais compactas. Porém, a nova arquitetura não foi totalmente aprovada.

É uma questão, no entanto, que a Embraer tem tempo para pensar afinal sua linha de produtos ainda é bastante moderna ao contrário de suas rivais.

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  1. Acho que a EMBRAER com todo o conhecimento absorvido está com “mêdo” de tomar essa decisão, a Bombardier nesse ponto já está à frente da Embraer.
    Esperamos não lamentar da mesma maneira que eles lamentaram, por não ter desenvolvido um projeto novo como foi o caso da familia E170/195.
    Sabemos que os pedidos de novos aviões vão se basear exatamente entre 100 e 150 assentos.

  2. Acompanhando o desenvolvimento do C-SERIES verifiquei que a poltrona do meio vai ser um pouco mais confortável do que os demais assentos. Um dos ítens da propaganda dos aviões da Embraer, é a inexistência do assento do meio. Conforme os aviões vão crescendo e para se manter um único corredor, vai ficando impossível não ter a poltrona do meio, talvez se a Embraer colocar uma “poltrona da primeira classe” como assento do meio para compensar o passageiro de que não é tão ruim viajar nesse assento, o impácto não será tão sério.
    Mas o mais importante é que a Embraer não vai concorrer diretamente com a Boeing ou Airbus, mas sim com a Bombardier e não podemos perder essa oportunidade.

  3. Bom não acredito que a Embraer esteja com medo de produzir aeronaves de maior porte. Acredito que e fabricante tupiniquim está aguardando o time to market,para o lançamento de uma nova família de aeronaves de maór porte, para substituir o grande número de boeing 737,Airbus A319/20,que em alguns anos deverão deixar de voar. Também devemos levar em consideração que não é apenas desenvolver e construir, existe todo um trabalho de montagem de novas linhas, capacitação de colaboradores a busca pôr parceiros de risco no desenvolvimento, ou seja dá um senhor trabalho e existe ainda o principal fator que é o investimento.
    Quanto eu vou gastar e quando começo a ter o retorno! Enquanto participamos deste debate Virtual diversas equipes na embraer procuram novas soluções para aumentar a sua fatia no mercado.

  4. Ok Tiago, quando disse que a embraer estava com “mêdo”, quero dizer que eles estão demorando muito tempo para tomar essa descisão, mas por tudo aquilo que estou lendo, vejo que essa descisão é ireverssível e que o fator que teoricamente justificaria o lançamento seria que a Embraer viesse com alguma novidade que pudesse superar os concorrentes. O CSéries já está quase pronto, os pedidos já estão sendo feitos pelas CIAS. Aéreas, o ARJ-21 já conta com uma carteira de 250 aeronaves, o SUPERJET-100 já conta com 145 pedidos firmes e o MRJ – Fabricante: Mitsubishi (Japão) já conta com 15 pedidos firmes e 10 opções.
    Portanto tempo é dinheiro e a EMBRAER tem que correr atrás.

  5. A Republic Airways fez um pedido de 80 aviões CSeries da Bombardier, o tradicional cliente da Embraer.

  6. “Ou inova ou está fora”. A tecnologia aeronautica avança como nunca depois do implacavel colosso AIRBUS A380, é bom que a concorrencia sempre esteja em evidencia, não esquecendo do custo benéfico para cada passageiro é sempre bom.

  7. A Embraer precisa ser + agressiva no transportes militares, de multipla funcionalidade q são os kc 390 aumentando as série para carga, correios, salto de paraquedistas, abastecimento no ar, evacuação aérea de deslojados, ponte aérea no ar etc…além de diversificar como faz a Bombardier em outros segmentos de transporte como o Ferroviário etc…diversificando seus eletrônicos, desenvolvendo com ITA etc…pois
    o avião hibrido tbém vai sair das pranchetas…dando menor consumo de querosene…vence qm apresentar esses componentes, carga e pax equilibrados,energia alternativas…

  8. Ousar ou não ousar! eis à questaõ. A embraer deveria sim, competir e não ter medo das gigantes Boeing e Airbus.As familias A320 e 737-800 tem os aviões mais vendidos do mundo, em torno de 13000. E há lugar para a embrar.Recentemente foram vendidos 180 A-320. 150 Neo e 30 A320 atual. Já a boeing 200 aeronaves da geração atual. Portanto a mercado para a nossa Embraer. Deveria lançar dois aviões, baseados nos E-190 e 195. Teriam os mesmos comprimentos. O 195 é maior que o A320 e menos 85 cm que 737-800. Já o ouro teria o comprimento maior que os A319 e 737-700.Teriam largura de 2+2 para 3+3,asas maiores, derivas,trens de pouso e demais componentes e estruturas reforçadas. Ambos teriam os comprimentos dos E-190 e 195. Pessoal da Embraer, coragem.

  9. Sim, neste mercado altamente competitivo e voraz e necessario visão de mercado (filing) dos executivos da EMBRAER. Acredito porém que deve-se primeiro eliminar a concorrente neste caso a Bombardier e logo depois de consolitado a posiçao de 3º maior fabricantes de aeronaves partir para projetos mais arrojados.

  10. ACHO QUE A EMBRAER DEVERIA ARRISCAR MAIS E PERDER O MEDO. POR QUE TER MEDO DA BOEING E AIR BUS? A EMBRAER PODERIA FABRICAR SIM AVIÕES DE GRANDE PORTE ACIMA DE 150 PASSAGEIROS. QUEM NÃO OUSA, NÃO CONQUISTA!

  11. Já postei minha opinião a respeito deste assunto e vou repetir novamente aqui.A Embraer tem que ousar urgentemente e lançar uma nova família de aeronaves na classe de 150 a 240 lugares.E ainda remotorizar a família EJTs que vai do 170 ao 195,para que continuem vendendo bem no mercado mundial.Se não fizer isso perderá o bonde e a confiança de investidores e companhias aéreas por todo o mundo.A Embraer sempre ousou e assim o fez quando lançou o Bandeirante;e agora porque esse medo de concorrer com Boeing ou Airbus ? Quem está na chuva é pra se molhar !

  12. Tive uma ideia maluca ! Eu acredito em uma releitura do veterano e bom Boeing 707, uma versão moderna, com novos avionicos, nova motorização, somente duas turbinas, asas redesenhadas, usando fibra de carbono, porem ainda com o velho e bom equipamento hidraulico, trens de pouso modernizados e freios competentes de carbono. Eles podem pegar as plantas com a Boeing e redesenhar todo o Boeing 707 de 1958, mantendo a autonomia do antigo modelo, não digo voar 11000 Km, mas, uns 7000 Km já seria um feito e tanto. Uma RELEITURA MODERNA do Boeing 707 seria um trunfo e tanto nas mãos da EMBRAER principalmente porque a Boeing já desenhou as asas para os aviões deles.

  13. Aviões de até 250 assentos vão vender muito, previsões da Airbus e Boeing, com os novos lançamentos dos E2, a Embraer poderia estender esse projeto para um E2 proporcionalmente maior, que pudesse transportar até 250 passageiros e entrasse na briga sim por mercados com a Boeing e Airbus.
    Saudações a todos.

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