A Embraer abriu seu estande no festival de aviação Le Bourget, em Paris, anunciando suas projeções de mercado para os próximos 20 anos. Pelas contas da empresa, haverá nesse tempo uma demanda por cerca de 6.350 aeronaves no segmento de 70 a 130 assentos até 2034. Segundo a empresa, a frota atual de jatos médios em serviço nessa categoria deve subir das 2.590 unidades em 2014 para mais de 6.500 aviões daqui duas décadas.
De acordo com a projeção da Embraer, esse mercado deve mover cerca de US$ 300 bilhões em 20 anos e também é o segmento da aviação que mais vai crescer nesse período. A substituição de aeronaves antigas representará 39% das novas entregas e os 61% restantes estão relacionados com o crescimento da categoria. A fabricante brasileira, contudo, não divulgou quanto suas vendas devem representar nesse volume.
“Aeronaves de capacidade adequada podem gerar regularmente maior receita e lucro por assento, uma vez que têm menos lugares disponíveis alocados para os passageiros que pagam menos por uma passagem”, explicou Paulo Cesar Silva, Presidente da Embraer Aviação Comercial.
A demanda global por transporte aéreo, medida por receita de “passageiro-quilômetro transportado”, vai aumentar 2,6 vezes, a uma média de 4,9% ao ano até 2034, de acordo com o balando da Embraer. O Oriente Médio e a China serão os mercados com os crescimentos mais rápidos, com taxas anuais médias em torno de 7%, seguidos por regiões emergentes como América Latina, com 5,9%, e a África, com 5,4%. Ásia-Pacífico e a CEI (Comunidade de Estados Independentes) terão taxas médias de crescimento de cerca de 5%, enquanto os mercados mais maduros da Europa e da América do Norte crescerão mais lentamente, com taxas de 3,9% e 2,7%, respectivamente.
como tenho orgulho dessa empresa
Nos tempos em que a VW produzia fuscas e kombis a empresa falava que o nível de nacionalização chegava a incríveis 90%. Os tempos mudaram e a globalização veio para ficar e provavelmente a VW tenha um índice de nacionalização de 50% incluindo mão-de-obra. A Embraer deve ter nacionalização de 3% a 5% devido a mão-de-obra, mas todo o valor agregado deve vir de partes e peças importadas assim como fios e cabos elétricos, rebites e tinta para pintura.