A Embraer retirou os pedidos de quatro jatos E2 que havia fechado com a companhia aérea estatal Congo Airways. A mudança já havia ocorrido no primeiro trimestre, porém, sem que os detalhes fossem revelados, como ocorreu no relatório de entregas e pedidos do 2º trimestre, divulgado nesta segunda-feira.
A Congo Airways havia feito um primeiro pedido para dois E175 com duas opções de compra em 2019. No ano seguinte, no entanto, a empresa alterou o acordo, substituindo o E175 pelo maior E190-E2, e em 2021, exerceu a opção de compra com a escolha do E195-E2.
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No entanto, como Airway mostrou em abril, o governo da República Democrática do Congo decidiu lançar uma nova companhia aérea nacional, a Air Congo com apoio da Ethiopian Airlines, que deverá repassar jatos 737 e 787.
A linha E2 conta no momento com 221 pedidos firmes, além de 20 anunciados pela Porter Airlines em Farnborough, mas que ainda não foram lançados oficialmente.
Até junho, a Embraer havia 55 aeronaves de nova geração, sendo 38 do E195-E2 e 17 do E190-E2. Restam, portanto, 166 jatos pendentes de entrega.
Mais 11 entregas no 2º trimestre
Na metade de 2022, a Embraer entregou apenas 17 aeronaves comerciais, ou seis a menos que no mesmo período de 2021. O resultado só é superior a 2020 quando ela entregou nove jatos em meio ao início da pandemia.
A fabricante brasileira chegou a um marco simbólico ao atingir 2.000 pedidos firmes das famílias E-Jets de primeira e segunda geração. O destaque é o E175, aeronave que se destaca por atender à cláusula de escopo das companhias aéreas dos EUA.
O jato de até 76 assentos possui 848 pedidos firmes, contando com oito novos aviões encomendados pela Alaska Air.