A Embraer contará com a ajuda de empresa aérea norueguesa Widerøe no desenvolvimento da família Energia, um projeto que envolve quatro novas aeronaves que utilizam propulsão 100% a bateria elétrica e propostas híbridas com células de hidrogênio, eletricidade ou turbinas a gás.
As duas empresas assinaram um memorando de entendimento em Farnborough para estabelecer os requisitos do mundo real para a aviação sustentável e comercialmente viável. O primeiro modelo da família Energia pode chegar ao mercado já em 2030.
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A Widerøe foi recentemente nomeada ‘Companhia Aérea Ecológica do Ano’ pela revista Air Transport World e já colabora com a Embraer no Projeto Zero, junto a Rolls-Royce, para estudar a viabilidade de uma aeronave de 50 assentos com emissão totalmente zero (NOx e gases de efeito estufa).
A empresa aérea norueguesa fará parte do grupo consultivo da família Energia, que vai definir requisitos de infraestrutura e desempenho, com objetivo de acelerar o lançamento e escolher qual tipo de propulsão chegará ao mercado primeiro.
Família Energia
O projeto foi anunciado em novembro de 2021 pela Embraer e conta com quatro conceitos separados por tipo de propulsão: Energia Hybrid (E9-HE), Energia Electric (E9-FE), Energia H2 Fuel Cell (E19-H2FC) e Energia H2 Gas Turbine (E50-H2GT). A capacidade vai de 9 a 50 lugares.
Dos quatro projetos, o que mais surpreendeu foi Energia Electric, um pequeno avião de asa alta totalmente elétrico e com capacidade para nove passageiros. Seu alcance seria de 200 milhas náuticas (370 km), com redução de ruídos de até 80% em relação às aeronaves de porte semelhante atuais.