A Emirates Airline passou por uma situação incomum nos últimos dias com um dos seus Airbus A380. Em 27 de março o quadrimotor de matrícula A6-EDM foi atingido por um veículo de serviço no Aeroporto Domodedovo, em Moscou, na Rússia.
O motorista do veículo teve um mal súbito, desmaiou e acabou atingindo com o caminhão a parte inferior da fuselagem do A380, danificando a superfície da aeronave.
Seria um caso comum em outros países mas a Rússia enfrenta sanções do Ocidente que impedem que componentes de aeronaves sejam enviadas para lá.
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Para reparar o A380, a Emirates teria de levar as partes substitutas para Moscou, o que é proibido.
O impasse acabou criando rumores que a empresa aérea sediada em Dubai teria de abandonar o A380 na Rússia.
Nesta segunda-feira 1º de abril, o jato A6-EDM decolou de Domodedovo e após cinco horas no ar pousou nos Emirados Árabes no voo de traslado EK2508.
Aparentemente, a Emirates Airline chegou à conclusão que o A380 tinha condições seguras de voo a ponto de o voo atingir 41.000 pés mesmo com o rombo na fuselagem.
Entregue pela Airbus em 2010, o A380 A6-EDM havia sido armazenado em março de 2020, logo no início da pandemia de Covid-19. A Emirates o recolocou em serviço em abril de 2023.
Embora muitas companhias aéreas tenham abandonado as rotas para a Rússia após a invasão militar à Ucrânia, a Emirates Airline continou a voar para o país mesmo que seus aviões tenham de contornar a região do conflito.