Empresa nos EUA propõe avião comercial que pousa e decola na vertical

Projeto XTI Aircraft TriFan 600 voa como um avião é decola e pousa como um helicóptero
O TriFan 600 poderá voar a velocidade máxima de 630 km/h e terá alcance de quase 2.000 km (XTI Aircraft)
O TriFan 600 poderá voar a velocidade máxima de 630 km/h e terá alcance de quase 2.000 km (XTI Aircraft)
O TriFan 600 poderá voar a velocidade máxima de 630 km/h e terá alcance de quase 2.000 km (XTI Aircraft)
O TriFan 600 poderá voar a velocidade máxima de 630 km/h e terá alcance de quase 2.000 km (XTI Aircraft)

A capacidade de uma aeronave poder decolar e pousar na vertical (VTOL) dá a ela uma incrível versatilidade de operação, podendo realizar seus embarques e desembarques em espaços pequenos. Helicópteros já realizam essa tarefa e também existem aviões militares especiais que também podem fazê-lo, como os famosos V-22 Osprey e o caça Harrier.

Nesta semana a empresa XTI Aircraft apresentou o projeto “TriFan 600”, uma aeronave exclusivamente comercial que pode pousar e decolar como um helicóptero e que poderá revolucionar a aviação executiva. “A visão da XTI é desenvolver uma aeronave executiva que possa viajar de porta-a-porta”, afirmou Jeff Pino, ex-presidente da Sikorsky, a maior fabricante de helicópteros do mundo, e atualmente vice-presidente da XTI.

Conforme dados do projeto, o Trifan 600 tem um desempenho muito próximo ao de um jato executivo. Pode atingir a velocidade máxima de 630 km/h a uma altitude de 10 mil metros e tem alcance de até 1.930 km – o suficiente para ir de São Paulo a Salvador sem escalas. Já a cabine de passageiros poderá ser configurada para receber de quatro a seis ocupantes.

A aeronave é equipada com dois motores turboshaft que geram 2.800 hp ligados a três hélices montadas em dutos móveis. Após decolar na vertical, as duas hélices montadas nas asas inclinam para permitir o voo horizontal, enquanto a terceira é desligada e seu duto é selada para melhorar o fluxo aerodinâmico na fuselagem.

O Trifan 600 ainda terá componentes de alta tecnologia, como a fuselagem construída em fibra de carbono e controles de voo fly-by-wire, o que aumenta o nivel de automação da aeronave facilitando sua condução para os pilotos.

O TriFan 600 poderá transportar até seis passageiros (XTI Aircraft)
O TriFan 600 poderá transportar até seis passageiros (XTI Aircraft)

Crowdfunding

A XTI Aircraft ainda é uma empresa start-up, por isso lançou uma campanha de financiamento colaborativo (crowdfunding) para desenvolver e construir o TriFan 600. Segundo a fabricante, é necessário um capital de US$ 15 milhões para lançar o programa da aeronave

Quem estiver interessado em investir na nova aeronave executiva pode acessar o site da XTI e fazer suas apostas. A empresa, porém, avisa: é um investimento de alto risco.

Galeria de fotos:

Veja mais: Conheça os aviões de chefes de estado

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  1. 6 passageiros? Façam um V-22 Osprey em escala menor, ou um helicóptero. Essas ideias de utilizar sistemas Coanda para transporte de passageiros me lembra os antigos dirigíveis, não tem lógica, a segurança é precária e o barulho é infernal. Basta ver o que aconteceu com o badalado Skycar da Moller, era capa de revistas e mais revistas e hoje ninguém toca no assunto. Alguém precisa alertar esses caras, que a vida real não é um filme do James Cameron.

  2. Sou idoso o suficiente para lhes dizer: desde minha mais tenra idade,vejo aparecer-de vez em quando- algum projeto excêntrico em aviação.Há até um livro “Aer4onaves Não Convencionais” de Peter Bowers sobre essas maluquices.Houve um até interessante,o Fairey Rotodyne.Cheguei a pensar que ia dar certo.Décadas depois, Cadê?
    Ninguém quis comprar…

  3. 2800 hp para 10 passageiros? Custo operacional alto……

    Comparativamente, um EMB-120 Brasília com a mesma potência levava 3 vezes mais carga útil

    No mercado civil, acho difícil o uso, que não seja o de aeronaves executivas. Mesmo assim, não vejo um avião deste porte descendo em helipontos em prédios.
    A vantagem é que em pequenos percursos reduziria a necessidade do sujeito ter um helicóptero e um jatinho ou bimotor executivo. ( uns 600 km) .

  4. 6 passageiros é pouco. Um helicóptero consegue carregar isso, e já é uma tecnologia provada. A proposta não é muito boa.
    Mesmo com uma autonomia grande (2000km), não faz muito sentido. O mais normal seria pegar um jatinho até próximo ao destino, e um helicóptero até o final da viagem.

    Agora se esse avião pudesse levar mais gente (30-50 pessoas), seria mais vantajoso, mesmo com autonomia bem menor.

  5. Na minha humilde visão sobre aerodinâmica, vejo pouca área de asas na ilustração e, o turbo fan está localizado em uma posição de tal forma, que o fluxo de saída do ar se divide pelo bordo de ataque da asa, criando assim, uma possível atenuação na velocidade do respectivo fluxo do ar.
    Em aviões bimotores, há necessidade de compensar o volume da carenagem dos motores nas asas, com mais envergadura, ou maior área das asas.

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