A novata Lynx Air, uma companhia aérea de ultra baixo custo do Canadá, anunciou o fim das suas operações de forma melancólica a partir de segunda, 26 de janeiro.
A empresa sediada em Calgary, no oeste do Canadá, alegou que os altos custos operacionais, problemas causados pela pandemia, o aterramento dos 737 MAX e uma concorrência cada vez maior no mercado canadense impossibilitaram a manutenção de seus voos.
Atualmente com uma frota de nove Boeing 737 MAX 8, a Lynx Air havia estreado seus voos em abril de 2022. Até a semana passada, a empresa aérea ainda lançava novas rotas como Cancún, no México.
A malha de voos da Lynx Air era concentrada a partir de três cidades canadenses – Toronto, Montral e Calgary – com destinos domésticos e também para os Estados Unidos e México.
São destinos onde outras companhias aéreas do país têm grande concentração de rotas como a Air Canada, WestJet e a Porter Airlines.
Competição dura
A Porter, aliás, pode ter sido um dos motivos para o fracasso da Lynx Air. A empresa, que era uma regional discreta até 2022, também lançou um plano de expansão arrojado há apenas um ano.
Graças à sua nova frota de jatos Embraer E195-E2 do qual já tem três dezenas de aeronaves, a empresa aérea pode estabelecer uma malha de voos bastante abrangente e com um serviço de qualidade mesmo com preços mais baixos.
Os E195-E2 têm menos assentos (132) que os 737 MAX 8 da Lynx Air (189), mas oferecem mais espaço para os passageiros. Além disso, é uma aeronave econômica e cuja lotação é mais rápida de ser atingida.
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Além disso, a Porter pode lançar mais voos onde a Lynx tinha dificuldades por conta da frota limitada e da oferta de assentos.
Um exemplo é a rota entre Toronto e Calgary, onde a Porter oferece dois voos diários enquanto a Lynx voava apenas quatro vezes por semana.
juntou o azar de comprar os MAX com a falta de sorte da concorrência comprar E2. Os E-jets são mundialmente reconhecidos pelo conforto e pelo bairro custo de operação. se tivessem uma perna de voo maior competiriam até em rotas tipoicas de aviões maiores
Será que a Boing consegue se manter com o 737 Max, até a chegada da nova geração de aviões? Pois suas clientes não estão aguentando!