Em uma apresentação um tanto discreta, a Boeing revelou nesta sexta-feira (22) o primeiro 737 MAX 10 produzido na unidade de Renton, no estado de Washington, nos EUA. Com 43 metros de comprimento e capacidade para embarcar até 230 passageiros, o novo modelo é o maior 737 já construído pela fabricante nos mais de 50 anos da série.
“O foco de hoje não é apenas em um novo avião, mas nas pessoas que o projetam, constroem e fazem sua manutenção”, disse Mark Jenks, vice-presidente e gerente geral do programa 737. “A atenção incansável que esta equipe dedica à segurança e à qualidade demonstra o compromisso que temos com os clientes e com todas as pessoas que viajam em um avião da Boeing”.
Por conta do maior porte, o 737 MAX 10 tem alguns itens e detalhes exclusivos em relação aos demais modelos da nova geração. As principais diferenças são as portas de emergência extras no centro da aeronave, a asa modificada para redução do arrasto aerodinâmico a baixa velocidade e um conjunto de trem de pouso mais alto.
Como os outros modelos 737 MAX, o maior membro da nova família também é impulsionado pelos novos motores CFM Internacional LEAP-1B e possui winglets no formato “sharklet”. De acordo com a Boeing, essas tecnologias reduzem o consumo de combustível do 737 em até 20% comparado ao desempenho da geração anterior. Segundo a fabricante, o MAX 10 oferece o menor custo por assento de qualquer avião de corredor único já fabricado.
A primeiro voo do 737 MAX 10 está programado para o próximo ano, mas a fabricante ainda não especificou uma data para a conclusão da certificação e início das entregas (o mesmo vale para o 737 MAX 7, o menor modelo da família MAX 7).
A estreia do novo jato ainda depende da liberação da série MAX de seu aterramento, que perdura desde março deste ano, embora a ordem de paralisação seja específica para os modelos MAX 9 e MAX 8, a versão envolvida em dois acidentes fatais.
O 737 MAX 10 finalmente coloca a Boeing na briga direta contra o Airbus A321neo, hoje um dos aviões de corredor único de maior sucesso do mercado e que vem acumulando milhares de pedidos.
A Boeing soma mais de 550 compromissos pelo 737 MAX 10 de 20 empresas do mundo todo. Um dos clientes da aeronave é a Gol, que encomendou 30 unidades e espera recebê-las a partir de 2022.
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Mais um caixão voador, agora maior
E o mas engraçado é que eles colocaram o MAX nesse novo avião ,com certeza ira afastar novos compradores ,se levarem em consideração o outro 737 Max que foi e ainda é um fracasso , não sei como não pensam nisso .
A boeing,com o maxi,perdeu e bem,agora tenta recuperar,com o maxi 100.
Não será a primeira,a encolher o trem principa,o A340,já usa esse Sitema.
O problema se vai manter,porque os motores,são iguais.
Vão ter que arranjar um sistema que que não afecte,a atuação do piloto,na descolagem.