A Guerra das Malvinas ainda continua a gerar situações incômodas entre a Argentina e o Reino Unido, 40 anos após o fim do conflito.
O arquipelágo localizado no extremo do Oceano Atlântico é mantido sob controle britânico desde então, mas que exige um constante suprimento de materiais e equipamentos para os cerca de 3,5 mil habitantes.
Além disso, o Ministério da Defesa do Reino Unido mantém um destacamento militar a fim de defender as ilhas numa hipótese de um novo ataque da Argentina.
Por essa razão, até hoje a presença de aeronaves da Real Força Aérea (RAF) na região causa protestos do governo argentino. Foi o que ocorreu em janeiro quando sete voos de aviões, como do cargueiro militar Boeing C-17 Globemaster III, pousaram nas Malvinas.
Mas nesse caso, os voos contaram com escalas técnicas em cidades do Brasil, o que levou o embaixador da Argentina no país, Daniel Scioli, a reclamar ao governo Bolsonaro sobre o uso de aeroportos em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Apesar do protesto, o governo brasileiro não viu problemas em conceder autorização para as aeronaves da RAF.
Em nota divulgada no dia 8 de fevereiro, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que “A posição brasileira de autorizar o sobrevoo e pouso de aeronaves militares britânicas na rota das Malvinas é pautada pelo princípio de não contribuir para a modernização e expansão dos recursos militares e do potencial bélico do Reino Unido naquele arquipélago”.
Já o Reino Unido rejeitou as alegações de que os voos poderiam caracterizar uma ampliação do poderio bélico nas ilhas afirmando que se tratam de voos de rotina.
Voo comercial da LATAM
Além dos voos de aviões militares, as Ilhas Malvinas eram atendidas por voos comerciais operados pela LATAM até antes da pandemia. A companhia aérea mantinha voos entre o Chile e Brasil para Mount Pleasant com uma frequência semanal.
Embora utilizasse o Boeing 767, a rota servia sobretudo para o transporte de cargas para os habitantes das ilhas. O voo partindo de São Paulo deverá ser retomado em abril deste ano.
Invasão durou pouco tempo
A ocupação das Ilhas Malvinas (Falkland para os britânicos) pela Argentina começou no dia 2 de abril de 1982. Semanas depois, o Reino Unido enviou uma força-tarefa para expulsar os argentinos das ilhas e também de outros arquipélagos na região, as Ilhas Sandwich e Georgia do Sul.
A guerra vitimou mais de 900 pessoas, a maioria argentina, e terminou em 14 de junho com a vitória britânica. Apesar disso, a Argentina até hoje pleiteia a devolução do arquipélago, que teria sido tomado pelo Reino Unido em 1833.
Desde 1985, a RAF mantém um destacamento de aeronaves para defesa aérea e transporte em Mount Pleasant. Atualmente estão baseados nas Malvinas quatro caças Eurofighter Typhoon, um avião de reabastecimento aéreo Voyager (A330 MRTT) e um Airbus A400M, de carga.
Apesar de entender que as ilhas sejam Malvinas e não Falklands me pergunto qual a razão da Argentina se opor ao reforço da defesa militar da região? Se o Reino Unido não tem intenção de invadir a Argentina então qual a preocupação?
Uai!!! As ilhas não pertencem à Inglaterra? O que a Argentina tem com isso?
Argentina sendo “argentina”, sempre arrumando uma desculpa pra encher o saco de alguém.
Não estou nem aí.
A Inglaterra abriu dois campos da Oxford no Rio de Janeiro. Vão compartilhar conhecimento,fazer vacinas,medicamentos e atualizar nossos profissionais da saúde. Se querem fazer isso pedindo para abastecer os aviões dele,eu ainda lavo e encero as aeronaves!
Nossa só comentários inúteis. Se fosse Fernando de Noronha aí a opinião seria outra né?
O Argentinos só estão incomodados por que tem a China dando apoio. Caso contrário não falariam nada…
Ao invés de fazer a diplomacia funcionar no sentido do diálogo de um entendimento que atenda o seu anseio de ter as Falclands como suas, cada vez mais se distancia e se perde. Um governo aliado aos países socialistas, se torna intransigente como eles. E as ilhas ficam mais distantes. Povo prepotente que não aprende nem com a guerra que provocaram!