Em serviço há 54 anos, os caças F-5M Freedom Fighter da Força Aérea da Espanha ainda devem permanecer ativos até pelo menos 2028, mas o país já está em busca de uma aeronave de treinamento substituta.
Segundo o Lt. Col. Hugo Garcia Galán, deputy operational chairman for the Next Generation Weapon System da Força Aérea, a Espanha avalia quatro sistemas novos, conforme declarações à Aviation Week.
Os competidores são o Boeing T-7A Red Hawk, o T-50, da Korea Aerospace Industries, o Leonardo M-346 e o novo projeto turco Hürjet, da Turkish Aerospace.
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A Espanha opera os F-5 há muitos anos e teve uma frota bastante ampla da aeronave da Northrop, mas atualmente operam cerca de 19 jatos de dois lugares, chamados de AE.9, na Ala 23 baseada na Base Aérea de Talavera la Real.
A Força Aérea da Espanha vive um dilema já que precisa modernizar sua estrutura de instrução enquanto o país é um dos sócios do programa FCAS (Future Combat Air System), liderado pela França e Alemanha.
O novo caça que substituirá os Rafale e Eurofighter Typhoon só deve entrar em serviço na década de 2040 e exigirá uma nova plataforma de treinamento.
Ela poderá vir a ser o Airbus Future Jet Trainer (AFJT), um jato de treinamento avançado cujo projeto foi revelado pelo grupo europeu (do qual a Espanha é sócia) em 2020.
O AFJT deveria ser desenvolvido e produzido a partir da Espanha, cuja indústria aeroespacial tem experiência passada com aeronaves como o CASA C.101.
O novo treinador, no entanto, ainda depende de recursos financeiros para sair do papel.