Estreia do jato Embraer E2 completa 5 anos e frota mundial chega a 75 aeronaves

Em abril de 2018, fabricante entregava um E190-E2 para a companhia aérea norueguesa Widerøe, marcando a estreia da nova família de aeronaves comerciais
Voo longo e lotado: a primeira viagem comercial do E190-E2 percorreu mais de 1.200 km entre o sul e o norte da Noruega com 114 passageiros (Embraer)
A Widerøe, da Noruega, foi a primeira cliente do E2, em abril de 2018 (Embraer)

A família de jatos comerciais E2, da Embraer, completou nesta terça-feira, 4, cinco anos em serviço. Foi em abril de 2018 que a fabricante brasileira realizou a entrega do primeiro E190-E2 da Widerøe, companhia aérea norueguesa que foi a cliente lançadora da aeronave.

Lançada em 2013, a série E2 propôs aprimorar e ampliar as capacidades dos bem sucedidos E-Jets de primeira geração com três versões, o E175-E2, o E190-E2 e o E195-E2, este o de maior sucesso até aqui.

Com exceção do E175-E2, que teve o desenvolvimento suspenso, os demais jatos E2 já acumulam cerca de 75 aeronaves em serviço nesses cinco anos.

Até 2022, a Embraer havia entregue 69 desses jatos, sendo 51 E195-E2 e 18 E190-E2. No primeiro trimestre de 2023, a empresa teria enviado mais seis E195-E2 aos seus clientes, totalizando 75 aeronaves, aproximadamente.

Dois dos primeiros E195-E2 da Porter Airlines; empresa tem 50 pedidos firmes e outras 50 opções de compra (PA)

Mais eficiente e ecológico

A carreira comercial do E2, no entanto, não tem sido fácil. Ao contrário do E1, que chegou ao mercado sem rivais à altura, os novos aviões da Embraer enfrentam uma concorrência dura com a Airbus e o A220, antigo C Series da Bombardier.

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Nesse meio tempo, ainda houve a pandemia do Covid e na sequência os problemas com a cadeia de suprimentos. Mas as perspectivas para a família E2 são positivas.

Graças a avanços em seu projeto, com as novas asas mais eficientes e os motores GTF, fornecidos pela Pratt & Whitney, entre outros aspectos, os E2 conseguem oferecer um consumo de combustível significativamente menor, de 17,3% comparado o E190-E2 com o E190-E1, por exemplo.

Eles também são mais silenciosos e emitem menos poluentes, em linha com os requerimentos ambientais.

A Azul foi a primeira companhia do mundo a receber o E195-E2, em 2019 (Thiago Vinholes)

A carteira de pedidos tem passado por altos e baixos, mas fechou 2022 com 270 aeronaves encomendadas, sendo 245 do E195-E2 e 25 do E190-E2.

São esperados mais acordos quando a Embraer divulgar os resultados do primeiro trimestre, além de existirem negociações importantes com alguns potenciais clientes, incluindo a China, país onde a empresa não fecha pedidos há bastante tempo.

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  1. Que fiasco, infelizmente. Vender 75 aeronaves em 5 anos não é nada, poucos mais de 1 mês de média.
    Muito pouco para sustentar uma empresa como a Embraer. Bons tempos de produção de 20 ERJ por mês….

  2. Que fiasco , é só fazer a comparação com o a220 que veremos a diferença de vendas entre os dois rivais

  3. Ele não vendeu apenas 75, esse é o número de entregas, foram mais de 270 encomendas até agora.

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