A Marinha dos Estados Unidos aposentou (ou “descomissionou”, para quem prefere o termo naval) o primeiro porta-aviões com propulsão nuclear da história, o USS Enterprise (CVN-65). Também conhecido pelo apelido “The Big E”, a embarcação de 94.781 toneladas foi ao mar em 1961 e esteve presente nos principais conflitos nos quais as forças armadas norte-americanas participaram desde então, como a Guerra do Vietnã e intervenções do Afeganistão e Iraque.
A cerimônia de desativação do porta-aviões foi realizada na última sexta-feira (3) em Newport, Califórnia, no mesmo estaleiro onde a embarcação foi construída, entre 1958 e 1961. O USS Enterprise também é o primeiro navio desse tipo desativado no mundo – somente as marinhas dos EUA e França possuem porta-aviões de propulsão nuclear.
Segundo a marinha dos EUA, o USS Enterprise navegou por mais de 1 milhão de milhas náuticas (1.852.000 km) com propulsão nuclear em quase 55 anos de carreira. A embarcação era impulsionada por oito reatores nucleares de urânio e quatro turbinas a vapor, que combinados geravam 280.000 cavalos de potência (ou 210 MW) – o equivalente a 1/3 da força gerada pela usina nuclear Angra 1, em Angra dos Reis (RJ).
Com os reatores abastecidos, o Enterprise podia navegar por 25 anos sem precisar parar. Ainda assim, a carga de urânio da “usina de força” foi reposta em três ocasiões.
A embarcação tinha capacidade para receber até 90 aeronaves. O primeiro avião que pousou no navio foi um caça Vought F-8 Crusader, em 17 de janeiro de 1962. Ao longo dessas cinco décadas de atividades, o USS Enterprise recebeu diferentes gerações de aviões navais, sendo o mais célebre deles o caça F-14 Tomcat. Já o modelo mais recente recebido pelo antigo porta-aviões foi o caça-bombardeiro F/A-18 Super Hornet.
Apesar da idade, o Enterprise ainda era o maior porta-aviões em atividade do mundo, com 342 metros de comprimento – mas não o mais pesado, como é o caso dos modelos da classe Nimitz da marinha dos EUA, com até 97.000 toneladas. O navio contava com espaço para receber 5.828 tripulantes, sendo 3.000 marinheiros e mais de 1.800 especialistas da divisão aérea, entre pilotos e mecânicos de aeronaves.
O espaço deixado pelo USS Enterprise será ocupado pelo novo porta-aviões USS Gerald R. Ford, também de propulsão nuclear. Previsto para entrar em serviço neste ano, a nova embarcação será a maior e mais potente desse tipo já construída, com 100 mil toneladas e 600 MW.
Nota do editor: o USS Enterprise não navegava desde 2012, mas ainda era considerado ativo.
Poderiam disse para o Brasil
Isso que é diplomacia! Toneladas dela!! Rsrsrs
Lendo tenho que parabenizar pois ainda sim, ele por ser o mais antigo na frota de navio nucleares americanos merecia lugar no museu e não ser desmontando. Agora vergonha nossa BRASIL! é saber que no governo LULA, o Brasil adquiriu um porta aviões usado da marinha francesa movido a vapor e vive dando despesas ou seja ,compramos artigo chines só que vendido por franceses Filhos Da patria com o aval de LULA e seus almirantes que também deveriam ser investigados pelo juiz MORO.
O Porta aviões foi comprado no ano de 2000, e em 2001 recebeu novo nome : São Paulo.
Caro Eduardo Lopes, em 2000 o presidente era o FHC. Seu ódio está afetando a sua memória.
Poderia vir para o Brasil, mas titio nunca vai dar tecnologia pra ralé, só não entendi alguém falando que o Lula que comprou ele, gente daqui a pouco vão falar que ele que comprou nossas usinas de Angra kkk
Eduardo Lopes o porta aviões brasileiro foi comprado pelo governo do Fernando Henrique em 2001 !
Temer deveria fazer uma boa oferta e comprar do Trump. Foi feito no mesmo período do São Paulo, mas parece ter vindo em outro planeta, tamanha a diferença entre os dois. Se os Gripen puderem operar nele, já é.
Não podemos ficar sem porta aviões um País continental como o nosso, quem sabe o Interprise não vem navegar no atlantico sul, viva a Marinha.
Único ou únicos navios de propulsão nuclear que navegam no Atlântico Sul são os da 4ª Frota da US NAVY… Sem mais.
Rsrsrsrs