O governo dos EUA aprovou formalmente na última semana a venda de caças F-35 Lightning II para a força aérea de Singapura, abrindo caminho para mais um cliente no programa Joint Strike Fighter (JSF).
No ano passado, o ministro da Defesa de Singapura, Ng Eng Hen, anunciou que o país enviaria uma carta de solicitação ao Departamento de Estados dos EUA para comprar quatro caças F-35B, versão do capaz de realizar pousos e decolagens verticais, e opções para mais 12 unidades do mesmo tipo.
O endosso dos americanos permite que Singapura avance na compra das aeronaves a um custo estimado de US$ 2,75 bilhões, informou a Agência de Cooperação em Segurança e Defesa (DSCA) dos EUA.
Também estão incluídos no acordo até 13 motores de reposição para os caças, sistemas de guerra e de comunicação, equipamentos de treinamento, suporte de manutenção e outras funções logísticas.
“Essa proposta de venda apoia a política externa e os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos. Singapura é um aliado estratégico e um dos principais parceiros de cooperação em segurança e uma força importante para a estabilidade política e o progresso econômico na região da Ásia-Pacífico”, diz o comunicado da DSCA.
A força aérea de Singapura normalmente compra pequenos lotes de aviões de combate. Se o país avançar na aquisição dos F-35, provavelmente usará os novos jatos para começar a substituir sua frota de 60 caças Lockheed Martin F-16C.
Um contrato com a Lockheed Martin tornaria Singapura o 12° país a adquirir o F-35, depois da Austrália, Bélgica, Dinamarca, Israel, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA. Em 2019, a Polônia também foi aprovada para comprar o caça de última geração.
O Canadá, parceiro industrial do programa JFS, ainda não se comprometeu a comprar a aeronave, enquanto a Turquia foi excluída do grupo no ano passado após anunciar a aquisição do sistema de defesa aérea russo S-400.