A mudança de humor de países parceiros dos Estados Unidos no programa F-35 causou mais uma situação imprevista, os rumores que a aeronave de 5ª geração teria um “kill switch”, um interruptor de segurança que permitiria desativá-la remotamente.
Em comunicado, o Joint Program Office (JPO), ligado ao Pentágono e que gerencia o programa, negou que tal dispostivo exista.
“Não há um ‘kill switch’”, disse o JPO. “O programa opera sob acordos bem estabelecidos que garantem que todos os operadores do F-35 tenham as capacidades necessárias para sustentar e operar suas aeronaves de forma eficaz.”
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O caça furtivo da Lockheed Martin foi selecionado por 19 países, que são considerados parceiros no programa, muitos deles membros da OTAN.

O F-35 avançava rapidamente para se tornar o caça padrão da aliança militar, porém, o discurso desagregador do presidente Donald Trump desde os primeiros dias de seu segundo mandato tem feito os líderes europeus repensarem a dependência de defesa dos EUA.
A despeito da hipótese improvável do ‘kill switch’, há uma genuína preocupação sobre a capacidade de manter os F-35 ativos caso os Estados Unidos cortem o suporte de manutenção, o envio de peças de reposição e deixe de fazer as atualizações necessárias em seus sistemas.
Em tese, o caça poderia ser mantido em condições de voo, mas menos capaz de se defender de forças inimigas.

O F-35 é uma aeronave de arquitetura aberta, que se mantém relevante graças à seguidos pacotes de atualização como o mais recente, TR-3 (Technical Refresh), que embora muito capaz, atrasou a produção dos jatos.
Portugal e Canadá repensam aquisição, Alemanha sob pressão
O viés anti-Otan e a aproximação do governo Trump com o presidente russo Vladimir Putin estão causando revisões profundas na estratégia de defesa europeia.
O entendimento é que o continente não pode mais depender dos Estados Unidos para diassudir a Rússia a não seguir com sua política expansionista.

O presidente francês Emmanuel Macron anunciou nesta terça-feira que o país terá mais 40 caças Rafale atualizados e capazes de lançar mísseis nucleares hipersônicos. As aeronave ficarão baseadas próximo da fronteira com a Alemanha, como uma sinalização de sua missão.
Enquanto isso, Portugal foi a primeira nação europeia a abandonar os planos de aquisição do F-35. A Alemanha, por sua vez, sofre pressão da indústria do país para que substitua os aviões dos EUA por aeronaves europeias.
Até o vizinho Canadá, irritado com as falácias de Trump sobre anexar o país, já procura uma forma de cortar o pedido de 88 caças F-35.
Basta Tio Sam negar o uso do GPS, que qualquer aeronave ou sistema de armas ocidenral ficará inoperante