EUA proíbem voos privados para Cuba

Medida anunciada tem como objetivo reduzir a entrada e circulação de dólares na ilha caribenha
(Eddie Maloney – Wikimedia Commons)
EUA e Cuba estão separados por apenas 150 km (Eddie Maloney – Wikimedia Commons)

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 13, que suspenderá os voos fretados privados do país com destino a Cuba, a fim de aumentar a pressão econômica sobre a ilha no Caribe. O despacho coincide com a data de nascimento de Fidel Castro, ditador cubano falecido em 2016 que governou o país entre 1959 até 2008, quando entregou o posto a seu irmão Raúl Castro.

Em post no Twitter, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que havia pedido ao Departamento de Transporte que suspendesse os voos privados entre os EUA e Cuba, separados por apenas 150 km de distância (a partir do sul da Flórida).

“O regime de Castro usa fundos de viagens e turismo para financiar seus abusos e interferências na Venezuela. Os ditadores não podem lucrar com viagens aos Estados Unidos”, escreveu Pompeo.

A medida suspende todos os voos fretados entre os EUA e todos os aeroportos cubanos, exceto para voos charter públicos autorizados de e para a capital cubana Havana. Também continuam permitidos voos particulares com fins médicos de emergência, busca e resgate e outras viagens consideradas de interesse da administração de Donald Trump.

A suspensão da maioria dos voos fretados entre os EUA e Cuba entra em vigor daqui apenas dois meses, em 13 de outubro.

Em maio deste ano, o Departamento de Transporte dos EUA impôs um limite de voos fretadas para Cuba, restringindo em 3.600 viagens por ano. Antes disso, em janeiro, o mesmo órgão norte-americano já havia proibido voos fretados para qualquer aeroporto cubano, exceto o terminal aéreo internacional de Havana.

Em outubro de 2019, os EUA proibiram a realização de voos comerciais regulares para todas as cidades cubanas, exceto para Havana.

Desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em 2017, Washington vem endurecendo o bloqueio comercial sobre Cuba, iniciado em 1962, alegando que o país caribenho viola os direitos humanos ao apoiar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Veja mais: KC-390 da FAB pousa no Líbano com ajuda humanitária

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