A pressão da Ucrânia para obter caças Lockheed Martin F-16 aumentou, mas os Estados Unidos continuam reticentes a fornecer a aeronave ocidental.
Em entrevista com jornalistas nesta semana, o presidente Joe Biden respondeu com um categório “não” sobre a possibilidade de repassar os caças à Força Aérea da Ucrânia, como pede há tempos Volodymyr Zelenskiy.
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A Ucrânia tem sofrido ataques crescentes das forças russas no flanco leste do país e argumenta que só conseguirá conter as investidas com mais armamentos ocidentais.
Na semana passada, a Alemanha e os EUA acordaram em repassar algumas dezenas de tanques pesados para o Exército ucraniano, numa escalada militar até então inédita.
O F-16 é considerado um dos melhores caças à disposição da Ucrânia. As versões C e D são operadas pela Holanda e Polônia, que já se dispuseram a repassar suas aeronaves ao país, enquanto reforçam sua defesa aérea com os mais avançados F-35 Lightining II.
Militares ucranianos afirmam que precisarão de seis meses para completar o treinamento de combate em caças ocidentais como o F-16.
Até aqui, a Força Aérea da Ucrânia teria conseguido repor algumas aeronaves da era soviética como o MiG-29, que foram repassados por países aliados da OTAN, mas a quantidade disponível é muito pequena, além de serem aviões com sistemas e armas ultrapassados.
Os EUA, por sua vez, temem que o envio de caças ocidentais possa levar a OTAN para dentro do conflito e aumentar o risco de uma guerra direta com a Rússia.