A Marinha dos EUA (US Navy) anunciou em 13 de janeiro que os futuros porta-aviões CVN 82 e CVN 83 serão batizados com os nomes dos ex-presidentes Bill Clinton e George W. Bush.
As embarcações deverão substituir porta-aviões da classe Nimitz em meados da década de 2030 e fazem parte da classe Gerald R. Ford, cujo primeiro navio foi comissionado em 2017.
O CVN 82 será chamado de USS Willian J.Clinton enquanto o CVN 83 será o USS George W. Bush, similar a outro porta-aviões em serviço, o USS George H.W. Bush (CVN 77), em homenagem ao seu pai, que presidiu o país entre 1989 e 1993.
“O presidente Clinton e o presidente Bush lideraram os Estados Unidos em alguns dos momentos mais desafiadores da história dos EUA”, disse o secretário da Marinha Carlos Del Toro. “Seus legados perdurarão por meio desses porta-aviões, que servem como plataformas formidáveis dedicadas a salvaguardar nossa segurança nacional e fortalecer nossa determinação em proteger esta Nação contra qualquer um que ameace nossas liberdades e modo de vida.”
A Marinha tem a tradição de batizar suas principais embarcações com nomes de ex-presidentes embora isso não seja uma regra.
O futuro porta-aviões CVN 80, por exemplo, reeditará o nome “Enterprise”, usado em outras embarcações da Marinha.
Já o quarto navio da classe Gerald R. Ford homenageará o marinheiro afro-americano Doris Miller, que recebeu a Medalha de Honra por ajudar a salvar feridos durante o ataque japonês a Pearl Harbor na Segunda Guerra Mundial.
Por que o ex-presidente Jimmy Carter não batiza um porta-aviões?
Falecido em 29 de dezembro de 2024 aos 100 anos de idade, o ex-presidente Jimmy Carter não batiza nenhum porta-aviões da Marinha dos EUA por uma razão curiosa.
Como ex-oficial da Marinha, Carter serviu a bordo de um submarino, o USS Pomfret durante o pós-Segunda Guerra.
A ligação com o tipo de embarcação teria levado a Marinha a batizar o submarino espião SSN-23 como USS Jimmy Carter.
Parte de classe Seawolf de submarinos nucleares de ataque, o USS Jimmy Carter é único por ser 30 metros mais longo e receber equipamentos e áreas para operar veículos operados remotamente.