A Saab confirmou nesta segunda-feira (14) a assinatura de um contrato com o Exército Brasileiro (EB) para o fornecimento do sistema RBS 70 NG, a nova geração do lançador de mísseis antiaéreos portátil da fabricante sueca. A compra inclui o posto de tiro, simuladores para treinamento e outros acessórios. A quantidade de equipamentos e o valor da negociação não foram divulgados.
O EB já conta com o RBS 70 da versão anterior, com 16 lançadores no inventário. O armamento foi adquirido em 2014 para reforçar a defesa aérea das Olimpíadas daquele ano, no Rio de Janeiro, e ficou de prontidão durante todo o evento.
O equipamento, composto pelo suporte com assento, o sistema de mira e o míssil, pesa apenas 87 kg e é operado apenas por uma pessoa. De acordo com a Saab, o míssil pode derrubar aeronaves a uma distância de até 8 km. A principal novidade no RBS 70 NG comprado pelo Exército é o sistema de mira atualizado e com visão noturna.
“É com grande prazer que recebemos o Exército Brasileiro como nosso mais novo cliente do RBS 70 NG. Vemos a decisão de continuar a utilizar nosso sistema como uma prova clara de sua confiança na solução de defesa antiaérea de última geração da Saab. O RBS 70 NG oferece capacidade operacional diurna e noturna, guiamento laser imune a interferências e função ‘acompanhamento automático do alvo’ que aumenta a precisão do engajamento”, diz Görgen Johansson, diretor da área de negócios Dynamics da Saab.
Como funciona?
O RBS 70 NG é um míssil telecomandado, do tipo que precisa ser guiado pelo operador de seu ponto de lançamento até atingir uma aeronave hostil. É diferente dos mísseis mais usados em caças, de “lançar e esquecer”, que possuem recursos próprios de orientação por radar ou infravermelho.
O lançador da Saab conta com um sistema de mira laser que “marca” o alvo. O artefato disparado pelo sistema pode passar dos 2.000 km/h e alcança 5.000 metros de altitude em apenas 12 segundos.
O equipamento sueco é um sistema de mísseis com orientação simples. Atualmente esse tipo de armamento é aplicado somente em funções de curto alcance e para aeronaves voando a baixa altitude, como uma espécie de último recurso de defesa ou como um elemento de apoio próximo em ataques.
O RBS 70 foi desenvolvido pela Bofors Defence (atual Saab Bofors Dynamics) nos anos 1970 a pedido das forças armadas da Suécia. O equipamento é popular entre forças militares que buscam recursos bélicos de baixo custo e atualmente tem 19 clientes, com mais de 1.600 postos de tiro e cerca de 17.000 mísseis entregues.
O míssil sueco já foi utilizado em combate pelo Irã, na guerra contra o Iraque na década de 1980, e pelo exército da Venezuela contra um avião militar rebelde da força aérea venezuelana, durante a tentativa de golpe de estado do grupo de Hugo Chavez, em 1992.
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Realmente não me conformo porque nosso País compra essas porcarias com o dinheiro público de qualquer um. Para mim tem 2 alternativas:
1) Fomenta a fabricação no próprio país (pois temos conhecimento, tecnologia e mão de obra da melhor qualidade) .
2) compra de quem domina o campo (Rússia, USA, China, Israel, França, Inglaterra)