F-22 Raptor derrubou balão de vigilância chinês que atravessou os EUA

Caça da Força Aérea dos EUA disparou um míssil AIM-9X que destruiu balão sobre o Oceano Atlântico em 4 de fevereiro
O abate do balão chinês exigiu o uso de um oneroso aparato militar, com aviões de vigilância e caças F-22 (USAF)

O balão de vigilância chinês que entrou em espaço aéreo dos Estados Unidos foi destruído por um míssil AIM-9X lançado por um caça F-22 Raptor no sábado, 4 de janeiro.

A Força Aérea dos EUA (USAF) decidiu esperar que o artefato chegasse ao Oceano Atlântico para então destruí-lo. Caças F-22 da Base Aérea de Langley, na Virgínia, decolaram em direção à costa da Carolina do Sul, onde foi feito apenas um disparo de míssil que destruiu seu envelope – vídeos feitos do solo captaram a interceptação.

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A demora em abater o balão, no entanto, causou desgates ao presidente Joe Biden, que foi questionado pela falta de ação em relação ao caso.

A China reconheceu ter lançado o balão, mas que ele serviria apenas a pesquisas meteorológicas e que havia desviado de seu curso por conta de ventos.

Acredita-se que objeto voador chegou à América do Norte em 28 de janeiro, pelo Alasca, seguindo para o Canadá e então entrando no noroeste dos EUA por Montana.

A passagem pelo estado lançou suspeitas sobre espionagem chinesa já que boa parte dos silos de mísseis nucleares norte-americano está na região.

O balão chinês enquanto sobrevoava o estado de Montana (Reprodução)

Buscas pelos destroços

“O balão, que estava sendo usado pela RPC [Repúblico Popular da China] na tentativa de vigiar locais estratégicos no território continental dos Estados Unidos, foi derrubado sobre águas territoriais norte-americanas”, acusou o Pentágono.

O Departamento de Defesa dos EUA justificou a demora em abater o balão por conta de riscos às pessoas no solo.

Logo após os destroços do balão caírem no oceano, equipes dos EUA iniciaram buscas para recolher equipamentos com valor de inteligência.

“Temos vários navios da Marinha dos EUA e navios da Guarda Costeira na região agora, estabelecendo um perímetro de segurança, realizando buscas por qualquer detrito que possa estar na água para garantir a segurança dos civis dos EUA”, afirmou um oficial senior de defesa.

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