Dias após o presidente dos EUA Donald Trump revelar que a Boeing ficou com o contrato do programa NGAD, da Força Aérea, a Marinha dos EUA deverá revelar a vencedora da concorrência F/A-XX, que também versa sobre um caça de 6ª geração.
Segundo fontes da Reuters, o Pentágono anunciará nesta semana quem irá construir a aeronave de combate embarcada que tomará o lugar do F/A-18E/F Super Hornet.
Estão no páreo a Northrop Grumman e a Boeing já que a Lockheed Martin foi sacada da concorrência no final do ano passado. O vencedor receberá o aval para a fase de Desenvolvimento de Engenharia e Manufatura (EMD).
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Em jogo está um contrato bilionário e vital para as ambições dos Estados Unidos em projetar seu poderio militar no globo.

A Marinha dos EUA iniciou os estudos do caça furtivo em parceria com a Força Aérea, seguindo os moldes do que ocorreu com o programa JSF, que deu origem ao F-35, mas os requerimentos acabaram distanciando os projetos F/A-XX e NGAD.
Além da capacidade de operação a bordo dos porta-aviões nucleares, o novo caça deverá ser capaz de oferecer furtividade avançada, grande alcance e modularidade a fim de ser atualizado com frequência se preciso.
O serviço também almeja operar com Aeronaves de Combate Colaborativas (CCA), drone avançados também chamados de “Alas Leais”.

Enquanto a Boeing acaba de levar o NGAD e terá a árdua tarefa de colocar um protótipo em voo até 2028, a Northrop Grumman está em meio a produção inicial do B-21 Raider, primeiro bombardeiro furtivo de 6ª geração da USAF.
Os anúncios em série ocorrem meses após a China revelar novas aeronaves de combate avançadas, entre elas o surpreendente “J-36”, um caça trimotor de grandes dimensões.
O F/A-XX deverá entrar em serviço no início dos anos 2030 e conviver com o F/A-18E/F por alguns anos.