A FAA (Administração Federal de Aviação) ordenou que as operadoras de jatos Boeing 737 NG e MAX nos Estados Unidos faça inspeções nas máscaras de oxigênio de suas aeronaves.
O temor é que possam ocorrer falhas em uma cinta de retenção durante situações de emergência. Segundo a FAA, a inspeção inclui cerca de 2.600 aeronaves tanto da série Next Generation quanto da MAX.
Segundo relatos, os geradores de oxigênio da unidade de serviço de passageiros podem sair da posição, o que prejudiaria a capacidade de fornecer oxigênio suplementar aos passageiros durante uma despressurização.
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Em 17 de junho, a Boeing havia alertado seus clientes para realizarem inspeções visuais, mas agora determinou a eles que atualizem o subconjunto de tiras de contenção nos geradores de oxigênio.
O problema foi detectado após uma mudança de aplicação de um adesivo nas tiras a partir de agosto de 2019 e que em certas circunstâncias permitem que as unidades se desloquem o suficiente para causar possíveis falhas.
A nova diretiva de segurança envolvendo o 737 ocorre enquanto a Boeing está prestes a se declarar culpada perante a Justiça dos EUA em relação aos acidentes com dois jatos 737 MAX 8 que mataram 346 pessoas.