A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou nesta semana um leilão de aeronaves desativadas e componentes aeronáuticos, por intermédio do site João Emilio Leiloeiro. A maior parte dos itens é oferecida como sucata e não possui condições de serem recuperados e colocados de volta ao serviço. O certame é aberto somente para pessoas jurídicas.
Ao todo, são 20 aeronaves à venda. Ou o que restou delas. A lista inclui 13 jatos de ataque A-1 (AMX), dois C-130 Hercules, dois P-3 Orion, um AT-26 Xavante, um C-97 Brasília e um T-25 Universal. Os lances inicias do leilão variam entre R$ 600 e R$ 30.800. As células estão armazenadas em bases da FAB no Rio de Janeiro (Galeão e Santa Cruz), São Paulo (Campo de Marte), Manaus e Salvador.
Em alguns casos, como nas ofertas dos Hercules e P-3, os compradores precisam da autorização “Third Party Transfer/End User” (Transferência para terceiros/Usuário final) do governo dos Estados Unidos para concluir a aquisição, pois tratam-se de aeronaves militares fabricadas por empresas norte-americanas. Outra exigência é que as aeronaves sejam destruídas.
Quanto aos Xavante, Brasília e Universal, fabricados pela Embraer e Neiva, o comprador deve preencher a declaração de destinação final das células. Essa mesma exigência vale para os AMX, que também devem ser destruídos.
Os demais materiais à venda são componentes condenados destinados a reciclagem e alguns itens que ainda podem ser aproveitados depois de passarem por revisões, como peças dos aviões Bandeirante e Brasília e do helicóptero H-50.