Um mistério que já durava 40 anos foi desvendado nesta semana por uma equipe formada por integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha do Brasil (MB) e Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul. Trata-se do desaparecimento de um caça Northrop F-5E Tiger II no dia 28 de julho de 1982.
A aeronave de combate, de matrícual FAB 4831, realizava um treinamento junto a outro caça F-5 sobre a Lagoa dos Patos, quando perdeu contato. O piloto do caça, Tenente Aviador Edson Luiz Chiapetta Macedo, que estava lotado na Base Aérea de Canoas, nunca foi encontrado, assim como vestígios da aeronave.
O mistério começou a ser esclarecido em agosto após um pescador da região, Josoé Ortiz, encontrar ter sua rede presa a um objeto submerso nas proximidades do banco das desertas. Ele então enviou imagens de pequenas peças para o velejador e piloto civil Cristian Yanzer de Lima, que procurava por pistas do F-5 há cerca de cinco anos.
Cristian então utilizou o equipamento Side Scan (sistema de sonar utilizado para busca e detecção de objetos embaixo d’água), do veleiro Viking para mapear a região suspeita.
A FAB então acionou a missão conjunta no início da semana para localizar a susposta aeronave que incluiu o Navio Patrulha Benevente e lanchas da Marinha e do Corpo de Bombeiros.
Sexto caça F-5 da FAB a ser perdido em sete anos em serviço
“Antes de iniciarmos a missão, fizemos briefings sobre os aspectos técnicos da aeronave F-5, sobre o local dos destroços além da definição dos procedimentos de busca. Os destroços do FAB 4831 foram localizados a uma profundidade aproximada de 7,5 metros”, explicou o Major Cyríaco Bernardino Duarte de Almeida Brandão Júnior.
Segundo a FAB, foram identificados motores, trem de pouso, canhão, pilones, pedaços da fuselagem, fragmentos das asas, entre outros componentes.
A família do piloto, que foi promovido ao posto de Major após sua morte, acompanhou o desenrolar da missão de resgaste das peças do F-5, que encerrou o mistério de quatro décadas.
“Nessa operação conjunta foi possível recolher todos os destroços que foram mapeados, nos dando a certeza de pertencerem à aeronave desaparecida há 40 anos. Nossos agradecimentos à Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros do RS e ao velejador e piloto Cristian que participaram dessa operação”, destacou o Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, Comandante do V Comar.
A Força Aérea Brasileira recebeu seus primeiros caças F-5 em 1975 e perdeu o primeiro deles, de registro FAB 4801, pouco tempo depois. Um segundo caça foi perdido vitimando o piloto um mês após o primeiro acidente. A sequência ainda teve quedas em 1977, 1979 e 1981 antes que o F-5E 4831 desaparecesse na Lagoa dos Patos.
Errado!Quem procurou e encontrou o avião foi um piloto e velejador.FAB foi comunicada e ainda solicitou que os destroços fossem identificados.
Poderiam esclarecer quais os motivos de perderem tantos caças em tão pouco tempo, uma vez que os F-5 são aeronaves robustas e de alta confiabilidade.
Papagaio come milho periquito leva a fama.overdadeiro herói gue achou o avião lógico que por acaso ou talvez sim por DEUS Sossue ortz nem foi citado continua assim nossas autoridades cheirosas sempre arrogantes
A FAB não encontrou nada. Quem encontrou foi um pobre pescador e confirmado por um outro civil.
Parabéns e nossa admiração a Josué Ortiz, humilde pescador, que com sua rede localizou os destroços da aeronave F 5e Tiger.
Esqueceram de agradecer ao pescador.
Sem a atitude dele de enviar a peça peça da aeronave que caiu em sua rede ao amigo, continuaria sumido.
Agora, que busca mal feita fizeram para encontrar a aeronave perdida. Somente sete metros dentro da lagoa? Um obgeto daquele tamanho?
Os meios de busca da época deviam ser muito precários,mesmo não conhecendo a região,sei que sete metros de profundidade,com busca feita atualmente,não será muito difícil encontrar uma aeronave do porte do F-5.Não disseram ,entretanto se acharam os restos mortais do piloto sinistrado e devolvido aos seus familiares.
Foi graças ao Josué Ortiz, devido sua rede de pesca haver ficado presa no local e informado sobre uma peça de aeronave.
A FAB, representada pelo brigadeiro, sentada sobre sua arrogância esqueceu de agradecer ao pescador. Lamentável.
40 anos pra encontrar um caça dentro de uma lagoa a menos de 8 metros de profundidade, e um simples pescador encontra com uma rede de pesca.
Só no Brasil mesmo.
Concordo com o Hermes.. O que mais importa que era os restos mortais do piloto que não foi reportado.
Trem de pouso, canhão e outras coisas sem importância neste desastre, o que mais importa não foi dito.