O Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, acompanhado de outras autoridades da Aeronáutica se reuniram nessa quinta-feira (22), em Brasília (DF), com representantes das fabricantes Boeing e Saab para discutir sobre as funcionalidades das aeronaves T-7A Red Hawk e P-8 Poseidon.
Em comunicado, a FAB explicou que o encontro serviu para “complementar informações” sobre os dois projetos de aeronaves militares. O T-7A, desenvolvido pela Boeing em parceria com a Saab, é um jato de treinamento avançado, um vetor utilizado na preparação de pilotos de caças supersônicos. Quanto ao P-8, um produto da Boeing projetado inicialmente para a Marinha dos EUA, ele é sugerido como um substituto para os Lockheed P-3AM Orion de patrulha marítima de longo alcance da frota nacional.
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Baseado no jato comercial Boeing 737-800 NG, o P-8 Poseidon é considerado o avião de patrulha marítima mais avançado do mundo e vem sendo um substituto natural dos veteranos P-3 Orion (que é baseado no antigo turboélice comercial L-188 Electra). Na visão do Comandante da FAB, é uma aeronave que “tem de mostrado um projeto e um sistema d’armas muito importante, principalmente para um país com o nosso com 8.500 km de costa”.
Para Tim Flood, Diretor Regional da Boeing na América do Sul que participou do encontro, a reunião com o comando da FAB pode “iniciar a construção de uma parceria de desenvolvimento futuro e próspero para a Força Aérea do Brasil” com o objetivo de ajudar a garantir a segurança do território brasileiro. “O P-8 é uma aeronave que poderá trazer grandes benefícios para o Brasil, atuando em diversos segmentos e sendo considerado uma das melhores do mundo”, acrescentou.
Sobre o T-7A, não é de hoje que a FAB vem prospectando o mercado em busca de um novo avião treinamento avançado, função que hoje cabe ao turboélice A-29 Super Tucano. Em abril deste ano, por exemplo, o próprio Comandante da Aeronáutica foi à Itália para avaliar o jato M-346 Master da Leonardo. À convite da Boeing, Baptista Junior também deverá testar em breve o novo jato da Boeing-Saab e conhecer as instalações onde o aparelho é produzido, em Saint Louis, nos EUA.
E porque não converter nossos aviões da Embraer para essa finalidade como fez o paquistão? Sinceramente, é clara a forma estranha como esse comandante da FAB trata a industria de aviação brasileira.
O Possêidon é uma ótima aeronave. Mas se os E2 forem convertidos assim como fizeram com os ERJ 145 e se transformaram nos vetores de excelência na Aeronáutica. Acho que são vetores que se bem trabalhados e com Engenharia de ponto seriam ótimos vetores além de muito mais baratos.
Ao optar pelo P-8 a FAB mais uma vez pode matar outro projeto nacional pois a Embraer tem (ou tinha) planos para o E2 justamente para essa função.
Marcelo, somos um dos maiores operadores do b737 fora dos estados unidos, o P-8 é uma aeronave pronta, não necessita de desenvolvimento completo, apenas adaptar as necessidades brasileiras. Para se desenvolver uma aeronave como está em uma aeronave base nova, necessitaria de rios de dinheiro por parte do fabricante, será que a Embraer toparia?!
Porque a Embraer não possui nenhuma aeronave de grande porte e longo alcance que concorra com essa. E nossa BID também não possui capacidade para entregar os sensores e sistemas modernos que tornam o P8 uma das melhores aeronaves de patrulha maritima.
Também porque a FAB, com as dificuldades orçamentária de sempre, não terá condições de comprar muitas aeronaves, o que inviabiliza o desenvolvimento de uma aeronave nacional concorrente do P8, pois os custos de desenvolvimento seriam muito altos e seriam diluídos em pouquíssimas unidades.
Concordo com você, esse comandante depois que assumiu a FAB, só fez cagada, deveria vim a público dar satisfação, cade os outros gripen?
Boa, alise Fab tem ma gama de ser capacho, sabotando KCtao e brincar c pedido dos Gripens Suécos …
Tá na hora de decidir de desenvolver nossa própria tecnologia, associar aos Ucranianos, sul koreanos ,enfim até Rússia
É impressionante como este comandante aparenta não simpatizar em nada com a Embraer.
Não entendo o porquê de não investir e de estimular a Embraer para desenvolver aeronaves para finalidades de defesa. Se assim fosse, com a capacidade tecnológica e capilaridade dessa empresa, não precisaríamos buscar aparelhos de defesa no exterior, até como estratégias de defesa, mercado e divisas.
O AMX não serve pra treinamentos?
Concordo plenamente que a indústria de aviação nacional, através da EMBRAER tem condições tecnológicas de desenvolver, fabricar e fornecer aviões para as nossas necessidades de defesa.
Além da questão da economia de divisas, temos que fortalecer a indústria aeronáutica nacional inclusive com vistas ao fornecimento internacional. Será que o Supertucano, o E2 e o Kc390 não são exemplos suficientes para que. privilegiando a Embraer, temos SIM competência para desenvolver e suprir nossas necessidades com produtos desenvolvidos AQUI no BRASIL ????
A FAB já fez a merda de pegar o P 3. Não usou tudo o que a aeronave pode.
O melhor vetor para FAB é o ERJ 145
O importante é a transferência de tecnologia, poderíamos adaptar e levar muitos anos ou poderíamos já ter a tecnologia e avançar muitos anos
Por um lado, adquirir o P-8 seria mais “barato” do que investir no desenvolvimento de uma aeronave nova que realmente custaria muito à FAB e a Embraer. MAS por outro lado, não seria melhor investir na nossa indústria que, a médio e longo prazo nos traria retorno financeiro, nos tornaria cada vez mais independentes de vetores internacionais e impulsionaria ainda mais a divisão militar da Embraer?? Enfim, de patriota esse comandante não tem nada…
Acho muito estranho nem mesmo cogitar os aviões da Embraer! Os aviões da Embraer são melhores que os da Boeing. Certamente a Embraer adaptaria facilmente tanques maiores ou extras nos aviões E195 para aumentar o seu alcance. Além disso seria mais barato a aquisição e manutenção, seria nacional e mais confiável! Fiquem de olhos bem abertos!!! Ser das FA não significa ter atestado de honestidade e patriotismo!!!
A conversão de um E2 só faria sentido se houvesse além da FAB outros interessados devido aos custos do projeto ou se fossemos um país situado numa região geopolítica complicada como a Índia que gasta muito em armamento sem se importar com custos…
O Brasil não precisa disso. Precisa investir em educação. Ainda mais com forças armadas metidas em política
A EMBRAER, pra quem já operou um avião ✈️ militar produzido por ela, é minha última opção.
Entre o melhor avião do mundo, P-8 , e mais uma aventura: com certeza prefiro o estado da arte (O estado da arte é, de forma geral, um mapeamento de toda a produção acadêmica sobre um assunto específico. Quer dizer: é uma das partes mais importantes do trabalho, porque reúne as conclusões que outras pesquisas científicas chegaram sobre o assunto.)
Com certeza é mais barato e funcional.
O pior de tudo são os curiosos, que emitem opiniões em áreas que não conhecem, ou pensam que conhecem. O TB Batista Jr está se revelando um grande Cmte, que não se via desde o TB Délio. Esse assunto é para profissionais de defesa, não para curiosos, que talvez não saibam nem voar, que dirá pilotar uma aeronave de combate.