Os dois primeiros jatinhos Embraer Phenom 100EV encomendados pela Força Aérea Brasileira (FAB) chegaram ao País neste último sábado (12). As aeronaves com matrículas FAB 3701 e FAB 3702 entraram no Brasil pelo aeroporto de Boa Vista (RR), onde foram flagradas por spotters.
Os aviões foram finalizados na unidade da Embraer em Melbourne, na Flórida, e voaram para o Brasil fazendo duas escalas pelo Caribe, em Porto Rico e Barbados.
Com a FAB, os Phenom 100EV serão designados como “U-100” e servirão como aviões utilitários transportando pessoal e equipamentos. A operação das aeronaves ficará a cargo do 6° Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA), também conhecido como “Esquadrão Guará”, baseado na Ala 1 em Brasília (DF).
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De acordo com o site Aeroentusiastas, a FAB encomendou quatro unidades do Phenom 100EV com opção para mais duas aeronaves. O Esquadrão Guará tem um papel bastante versátil na força e por isso reúne aviões variados como o C-95 Bandeirante, o C-97 Brasilia, C-98 Grand Caravan e U-35 e U-55, este último recebido no final do ano passado.
Tradicional cliente
Como era de se esperar, a Força Aérea Brasileira é um tradicional cliente da Embraer e opera ou já operou quase todos os aviões produzidos por ela. Curiosamente, o Phenom era uma das raras exceções, afinal outros jatos civis foram adotadas pela Aeronáutica, como ocorreu recentemente com o Legacy 500. O jato executivo de médio porte assumiu a função de avião-laboratório que antes era realizada pelos Bandeirante e jatos Hawker 800XP.
Na nova função, o Legacy recebeu a designação IU-50 e tem atuado na calibração de equipamentos de auxílio à navegação como ILS, utilizados em pouso por instrumentos.
O Phenom 100EV é a versão aprimorada do menor jato executivo da Embraer, capaz de transportar de quatro a sete passageiros a até 2.182 km de distância. Ele é equipado com dois turbofans PW617F1-E da Pratt&Whitney e aviônicos Prodigy Touch Flight Deck. Curiosamente, o modelo já opera em outras forças aéreas como a paquistanesa e a também pelo governo britânico.
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Eles deveriam publicar fotos da área interna da aeronave então seria mais fácil saber para qual finalidade será utilizada. Que tal essa observação?
Excelente reportagem! Sucessos!
Interessante que na visão política, não importando a ideologia, a FAB nada mais é do que uma empresa de taxi aéreo para transporte de autoridades.
Sua verdadeira missão, de defesa do espaço aéreo Brasileiro é negligenciada em prol dessa primeira.
Aviões de transporte novinhos e aviões de caça, REVO, transporte de tropas, todos bem antigos. Nada contra a Embraer, mas com o dinheiro da compra dos dois Phenon daria pra comprar mais um Gripen NG
Fernando Vieira, nem com valor total do pedido se compraria um Gripen.
São produtos diferentes, com de custo e gasto de operação idem.