A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram um acordo nesta terça-feira, 3, para aprofundar os estudos para uma variante IVR do C-390 Millennium.
O objetivo é avaliar o uso do cargueiro como plataforma para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), com foco em missões de Patrulhamento Marítimo, conhecido pela sigla MPA em inglês.
A Embraer já vem propondo um C-390 tanto para IVR quanto MPA para alguns potenciais clientes, entre eles a Índia.
Com uma fuselagem espaçosa, desempenho elevado e aviônicos de última geração, a aeronave poderia assumir esse papel na Força Aérea Brasileira, que hoje depende de antigos turboélices P-3 Orion para patrulhamento marítimo.
“Os estudos para adaptação da plataforma C-390 Millennium às missões de IVR têm evoluído de forma estruturada, analisando a aderência e flexibilidade da aeronave às necessidades atuais e futuras da Força Aérea Brasileira, principalmente em relação ao Patrulhamento Marítimo”, aponta o Tenente Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Aeronáutica.
“Temos a honra de avançar com a FAB nos estudos de expansão das capacidades operacionais do C-390 Millennium. Esse acordo reforça nosso compromisso de sempre oferecer aos nossos clientes uma aeronave capaz de realizar as missões mais desafiadoras com eficiência inigualável”, disse Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Este é mais um passo importante no relacionamento de longo prazo construído com a FAB”.
Nem a Aeronáutica nem a Embraer revelaram um cronograma sobre os estudos. A FAB tem atualmente quatro P-3 Orion em sua frota, além de oito defasados EMB-111 Bandeirante Patrulha em serviço.
Patrulhamento marítimo é atribuição da Marinha e não da FAB. Que mania ridícula desta unidade de defesa em querer tomar para sí todo o espaço aéreo. Veja os exemplos nos países desenvolvidos…ops, esqueci que isso não se aplica a esta republiqueta de bananas.