Fabricante do já famoso drone Bayraktar TB2, a empresa turca Baykar Technology está preparando o lançamento de mais duas aeronaves não tripuladas ainda mais impressionantes. A informação foi confirmada por Selçuk Bayraktar, diretor técnico da companhia (CTO), em post no Twitter.
Segundo o executivo da Baykar, os novos aparelhos serão apresentados em 2023. Um deles é o drone de ataque ao solo TB3, uma versão atualizada do TB2 – que vem ganhando notoriedade com as forças armadas da Ucrânia contra a invasão russa. O outro modelo é o Bayraktar Kizilelma, que o CTO classificou como o “primeiro caça não tripulado da Turquia”.
“Um peixe maior e mais ágil entrou na linha de produção três anos e meio depois (de ser aprovado)”, comentou Selçuk na rede social, se referindo ao Kizilelma.
Após as declarações do diretor técnico, a Baykar divulgou um comunicado oficial acrescentando mais informações sobre o Kizilelma. De acordo com a companhia, a aeronave será impulsionada por um motor a jato fornecido pela fabricante ucraniana Ivchenko-Progress e poderá ser operada a partir de navios de ataque anfíbio, como o TCG Anadolu da Marinha da Turquia.
“O caça não tripulado é projetado para realizar uma infinidade de ações militares, como ofensivas estratégicas, apoio aéreo aproximado, ofensivas de mísseis, supressão de defesas aéreas inimigas e destruição de defesas aéreas inimigas”, informou a empresa.
A Baykar também adiantou que o Kizilelma é projetado para operar a 10.500 metros de altitude e terá peso máximo de decolagem de 5.550 kg, incluindo cerca de 1.500 kg de carga útil (armamentos e sensores). Sobre o desempenho, a empresa turca diz que o aparelho poderá voar a velocidade máxima de 800 km/h e terá autonomia de cinco horas de voo.
“Com os caças de 5ª geração, o mundo está testemunhando o fim dos aviões de combate tripulados. Nenhuma nova aeronave de combate tripulada será desenvolvida. Os sistemas não tripulados se tornarão cada vez mais os elementos mais fortes no campo de batalha no futuro”, profetizou Selçuk Bayraktar. Pelo sucesso obtido pelo TB2 até aqui, talvez ele tenha razão.
Boas e baratas opçoẽs para serem usadas no NAM Atlantico , ja que o brasil nao investe em um porta avioes com uma esquadra por enquanto , a FAB poderia pensar nesta hipotese , seria otimo reforço para patrulhar e defender nossa costa maritima.