O cliente misterioso que adquiriu seis turboélices A-29 Super Tucano, em anúncio feito pela Embraer na segunda-feira, 30, pode não ser assim tão desconhecido.
Dias antes, em 27 de dezembro, o Brigadeiro Juliano Llarenas, comandante da 15ª Ala de Ataque da Força Aérea das Filipinas, revelou que o país irá comprar mais seis aeronaves do tipo.
O objetivo do segundo lote é substituir os envelhecidos aviões de ataque leve Rockwell OV-10 Bronco, além de dois helicópteros de ataque Cobra, usando para as mesmas missões.
O pronunciamento ocorreu durante a cerimônia de descomissionamento dos aviões citados, na base aérea de Sangley Point em Cavite City. A FAP aposentou na ocasião os dois últimos OV-10 Bronco, adquiridos dos EUA e Tailândia, operados desde os anos 90.
Em 2020, a Força Aérea das Filipinas recebeu seis aeronaves A-29 Super Tucano da Embraer, descritas na época como para emprego em apoio aéreo tático, ataque leve, vigilância, interceptações aéreas, missões de contrainsurgência e treinamento avançado.
Agora, quatro anos depois, a FAP deverá receber mais seis unidades do A-29 Super Tucano num segundo lote para reforçar as defesas do país do Sudeste Asiático, atuando em missões de vigilância e contrainsurgência.
Com o avanço da presença chinesa no Mar do Sul da China, as Filipinas vêm reforçando suas forças armadas.
Nos últimos anos, as Filipinas vêm tendo dificuldades para atualizar suas forças armadas em meio a problemas para obter financiamento e ao meticuloso processo de avaliação empregado pelas autoridades locais.