A estatal russa United Aircraft Corporation (UAC) entregou o “primeiro lote” do caça MiG-31BM para a Força Aérea da Rússia em 2024. O curto comunicado não informa o número de aeronaves, mas disponibilizou apenas uma imagem do enorme avião de combate.
Desenvolvido nos anos 70 como um substituto do MiG-25 ‘Foxbat’, o MiG-31 ‘Foxhound’ não é tão veloz quanto seu antecessor, mas possui uma capacidade de combate muito maior além de autonomia superior.
Após o colapso da União Soviética em 1991, o MiG-31 ainda fo mantido em produção até 1994, com pouco mais de 500 aeronaves concluídas.
Desde então, ele continua relevante na Força Aérea, em meio aos mais modernos e ágeis Sukhoi Su-35 e Su-57.
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Nascido para o teatro da Guerra Fria onde deveria impedir ataques dos EUA pelo Ártico, o MiG-31 encontrou um novo propósito como aeronave de ataque de longa distância, além de ter seu papel primário, a interceptação, aprimorado com a introdução da variante MiG-31BM.
O programa de atualização teve início em 2008 com a adição de um novo radar mais capaz, aviônicos mais modernos e mísseis mais eficientes, sobretudo o R-37M, com alcance de 400 km.
Como não há mais linha de montagem, a UAC tem recuperado antigos caças desativados e estocados para recuperá-los e reforçar a Força Aérea da Rússia.
No conflito com a Ucrânia, iniciado após a invasão militar russa ao país em fevereiro de 2022, o MiG-31 tem sido responsável por ataques em profundidade a alvos no solo.
Um derivado do MiG-31BM, o MiG-31K, é empregado no lançamento do míssil ar-terra hipersónico Kinzhal.