A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) já tem uma estimativa inicial de quantos caças furtivos de sexta geração e drones que voarão ao lado deles serão necessários no futuro.
Em palestra no Air Warfare Symposium, realizado nesta semana no Colorado, Frank Kendall, secretário da USAF, disse que a força planeja adquirir 200 caças do programa Next Generation Air Dominance Fighter (NGAD) e 1.000 aeronaves não tripuladas de combate colaborativo (CCA, na sigla em inglês). De acordo com Kendall, cada caça deve voar acompanhado de um par de drones CCA.
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“Este número foi derivado de dois CCAs assumidos por 200 plataformas NGAD e dois adicionais para cada um dos 300 (caças) F-35 para um total de 1.000”, explicou o secretário da USAF no evento.
Segundo Kendall, o primeito lote de drones CCA deve ser entregue à USAF até o fim desta década. Os projetos desse tipo em desenvolvimento nos EUA são o Boeing Loyal Wingman e o Kratos XQ-58A Valkyrie. Os dois aparelhos são projetados com capacidade furtiva para executar uma variedade de missões de ataque e reconhecido, operando de forma independente ou acompanhando aeronaves tripuladas.
O secretário da USAF enfatizou que o grande número de drones é necessário para apoiar e complementar as ações do futuro caça NGAD, que será “um avião muito caro”.
Em 2020, a USAF confirmou que havia iniciado os testes de voo com um protótipo experimental do NGAD, projeto que deve originar o primeiro caça de sexta geração dos EUA. Detalhes da aeronave e seu desempenho ainda são mantidos em segredo por Washington. Até o momento, não se sabe nem qual fabricante do país está envolvido no projeto.