A Força Aérea dos EUA (USAF) já tem dois caças avançados sem pilotos batizados, o YFQ-42A e o YFQ-44A.
Conhecidas em inglês pela sigla (CCA), essas Aeronaves de Colaborativas de Combate (CCA) deverão assumir muitas funções hoje atribuídas aos caças tripulados.
O drone YFQ-42A é desenvolvido pela General Atomics, conhecida por fornecer aeronaves não tripuladas de reconhecimento e ataque como o MQ-9 Reaper.
Já o YFQ-44A é um produto da novata Anduril e traz um formato que lembra um caça de fato.
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Os dois drones avançados representam a primeira geração de caças não tripulados da USAF e seus protótipos deverão voar pela primeira no segundo semestre.
“Agora temos dois protótipos de Aeronaves de Combate Colaborativas”, disse o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David W. Allvin. “Eles estavam no papel há menos de dois anos e estarão prontos para voar neste verão [hemisfério norte].”
A designação usa a letra “Y” para se referir a protótipos (que será retirada quando os jatos entrarem em produção), “F” de caça (Fighter), o número do projeto e “A” por ser a primeira versão.

Avançados mas mais baratos
“Pela primeira vez em nossa história, temos uma designação de caça no YFQ-42A e YFQ-44A”, acrescentou Allvin. “Pode ser apenas simbólico, mas estamos dizendo ao mundo que estamos nos inclinando para um novo capítulo da guerra aérea”.
Os CCAs prometem ser a grande mudança nos combates aéreos nos próximos anos. Dotados de tecnologia avançada como Inteligência Artificial e furtividade (invisível aos radares), esse aviões terão por outro lado um preço unitário mais em conta que caças tripulados.

Além de poder produzir mais unidades, essas aeronaves assumirão as missões mais arriscadas no teatro de guerra. Tanto o YFQ-42A quanto o YFQ-44A operarão em muitas situações como “Alas Leais” de caças tripulados.
Inicialmente, a USAF usará seu atuais caças de 5ª geração, como o F-22 e o F-35, para acompanhar os drones furtivos, mas um futuro caça do programa NGAD pode assumir esse papel, caso o projeto seja de fato retomado.