Força Aérea e Marinha abrem mão de helicópteros H225M para receberem o H125 Esquilo

Programa H-XBR perderá três aeronaves, cujos recursos serão usados no fornecimento do modelo menor da Airbus. Exército usará crédito para ampliar apoio logístico
Helicóptero H-50 da Força Aérea será substituído pelo H125 (FAB)

As três forças armadas brasileiras decidiram reduzir a encomenda de helicópteros pesados H225M, da Airbus, parte do programa H-XBR. A Marinha e a Força Aérea deixarão de receber uma aeronave cada, cujos recursos serão destinados a ampliar o fornecimento helicópteros leves H125 Esquilo. O Exército, por sua vez, transformará o crédito pelo H-225M em maior prazo de apoio logístico da fabricante europeia.

A manobra dará espaço para outro programa, o TH-X, que prevê que a Força Aérea passe a contar com 15 H125 Esquilo que substituirão os helicópteros H-50. Já a Marinha, que receberá 12 H125, pretende utilizar cerca de cinco unidades para aposentar os velhos Bell 206 Jet Ranger III, que são usados em instrução de voo.

A informação foi revelada pelo Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro-do-Ar Carlos Baptista Junior, nesta segunda-feira, em encontro com a mídia especializada, da qual Airway não foi convidada.

O H-225M pode voar a mais de 320 km/h e alcançar 6.000 metros de altitude (Thiago Vinholes
O H-225M da Marinha (Thiago Vinholes)

O helicóptero Esquilo é montado em Itajubá (MG) pela Helibras, parte do grupo Airbus. O primeiro modelo militar foi adquirido pela Marinha no final dos anos 70, ao qual se juntaram outros 12 helicópteros.

A Marinha também opera a versão biturbina do Esquilo, modelo conhecido na França como Ecureuil. Eles foram encomendados nos anos 80, quando também a Aeronáutica passou a operar o Esquilo, designado como H-50.

Um pouco antes, o Exército fez seu primeiro pedido de helicópteros após voltar a ter direito de operar aeronaves de asas rotativas. Em 1986, a força adquiriu modelos de uma e duas turbinas além de outros modelos da mesma fabricante.

A Marinha deverá aposentar seus antigos Bell 206 (MB)

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  1. Não apenas aeronaves para instrução mas as forças armadas precisas de helicópteros de ataque. Há excelentes opções no mercado para substituir os 12 AH-2 Sabre, provavelmente com custos de aquisição e manutenção mais baratos.

  2. Brigadeiro passeando na Itália, querendo comprar treinador a jato da Leonardo pra FAB em detrimento do supertucano, cancelou o contrato do kc390, que foi reeditado com uma quantidade menor pelo ministério da defesa, está deixando a avibras a míngua, dia 20 passado cancelou o projeto Stout da Embraer, aviões híbridos para transporte de infantaria até 20 combatentes e suspendeu a compra de helicópteros H225M para marinha e aeronáutica. Vão voar de esquilo agora, para finalizar declara a imprensa que aceitará passivamente qualquer decisão das eleições, mostrando-se contra a forma de pensar de seu comandante maior, o presidente da República, não deveria mais ocupar o cargo que ocupa, perdeu a grande chance de ficar de boca calada, militar não pode se manifestar politicamente.

  3. Militar é servidor público, DEVE aceitar qualquer decisão das eleições como qualquer outro. Presidente É servidor público, DEVE aceitar qualquer decisão das eleições como qualquer outro. Assim funciona a democracia.

  4. Só um detalhe, Carlos Nascimento : a definição da palavra “Democracia” é bem diferente da usada por aqui. Democracia significa governar do povo, pelo povo e para o povo. Aqui vivemos um outro tipo de regime mas essa mídia ideológica, em conjunto com esses candidatos e judiciário, “batem tanto nessa tecla” com o intuito de enganar o povo, este em grande parte composta por pessoas ingênuas e desprovidas de conhecimento.

  5. Olha Aurivio, eu penso como você e comentei algo parecido no post sobre o cancelamento do programa Stout… esse comandante, para mim, é um dos piores para a FAB. Já li que a FAB quer cortar mais sete KC-390… não sabe que quando se faz um negócio, um acordo comercial, em qualquer lugar do mundo, que quantidade é um fator que influencia no preço? A Embraer é empresa de mercado grande, acionistas estão interessados, isso mexe com a imagem da empresa… atrapalha a relação chave que tem Embraer x FAB (há outras empresas também envolvidas) nesse processo de desenvolvimento tecnológico da nação!! Para mim, repito, é minha opinião, que esse comandante é um atraso para a FAB e para o desenvolvimento tecnológico do país, que já é atrasado!! Não entendo isso…. parece que há interesses outros por trás dessas tentativas de impedir o crescimento do país, porque só pode desejar a continuidade da estagnação!!

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