França vai oferecer 24 caças Rafale ao Brasil, segundo jornalista

Proposta será tema de conversa entre o presidente Emmanuel Macron e seu colega brasileiro em novembro, durante o G20. Pacote inclui ainda 50 helicópteros H145, obuseiros e até um submarino, diz jornalista
Dassault Rafale
Dassault Rafale

Depois que a Itália acenou com uma proposta de vender 30 caças leves M-346 ao Brasil, agora a França prepara um amplo pacote de defesa que será oferecido ao país pelo presidente Emmanuel Macron em novembro.

Segundo o jornalista Cláudio Dantas, Macron colocará na mesa de discussões com Lula durante o G20 uma oferta que inclui 24 caças Dassault Rafale, 50 helicópteros Airbus H145, 36 obuseiros Caesar e até um submarino Scorpène extra aos quatro já encomendados.

Marcado para os dias 18 e 19 de novembro, o Summit do G20 reunirá representante das 20 maiores economias do mundo no Rio de Janeiro.

Na semana passada, o integrantes do governo revelaram à revista Veja que a primeira ministra da Itália, Giorgia Meloni, fará uma oferta para que o Brasil adquira 30 jatos subsônicos Leonardo M-346.

Lula e Macron: proposta de caças, helicópteros e até submarino
Lula e Macron: proposta de caças, helicópteros e até submarino (Palácio do Planalto)

A ideia é que eles substituam os A-1 (AMX) da Força Aérea Brasileira e também possivelmente os AF-1 (A-4) da Marinha.

Os dois aviões estão perto do fim da vida útil e o Ministério da Defesa tem buscado alternativas para substituí-los.

Helicóptero H145 (Airbus)
Helicóptero H145 (Airbus)

Segundo caça da FAB

O pacote de Macron, contudo, mira em um tema delicado, a adoção de um segundo caça pela FAB, em complemento aos 36 Saab Gripen E/F encomendados em 2014.

Após várias declarações em favor de um segundo lote da aeronave sueca, o governo brasileiro silenciou sobre o assunto e no começo do ano admitiu que está avaliando um acordo para caças F-16 de segunda mão dos EUA.

O 8º caça Gripen da FAB (Saab)
Caça Gripen da FAB (Saab)

Ao que tudo indica, os 24 caças Rafale seriam também usados já que a FAB está com restrições orçamentárias.

A Dassault participou da concorrência F-X2 e chegou a ser anunciada vencedora com o Rafale pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009, o que foi desmentido posteriormente pela Aeronáutica.

A FAB selecionou o Gripen E/F em 2014 após avaliar também o Rafale e o Boeing F/A-18E/F.

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  1. Bom dia…..
    A Itália e agora a França. Duas ofertas interessantes. Mas creio que que o Brasil deveria sim ter um segundo caça, não dá para colocar a defesa aérea do país em uma unica cesta de ovos,mesmo sendo montados aqui.
    Fato, temos dois caças na FAB e um na Marinha a serem substituídos, pois já deram para eles e isso com uma certa urgência. e não dá para adiar mais.
    sugestão de leigo: uns 35 M-346 para substituir os AMX e os A-4, mais uns 30 para complementar os Gripens – e continuar a compra deste último.

  2. Não faz sentido, complementar o mais barato com o mais caro. A França, claro, pode oferecer o que quiser, mas o Brasil só deveria dar bola se for para tentar baixar o preço de futuras encomendas Saab (Saab JAS 37 Gripen E ou M, Boeing–Saab T-7 Redhawk ou F-7…). O que pode ser difícil, já que há um aparente sobrepreço ligado a um estranho pedido de alteração desnecessária no projeto do Gripen E/F.

  3. Sim, a FAB precisa de alternativas ao Gripen, e opções é o que não faltam!
    O Rafaele é superior, o M-346 mais barato, mas existem caças com um melhor custo benefício. E para a Marinha, os novos caças tem que estar alinhados com o futuro Porta Aviões.

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