A LOT Polish Airlines é parte da história da Embraer. Foi a companhia aérea polonesa que estreou o primeiro E-Jet do mundo, um E170 recebido em 2004. Desde então, mais de 1.700 deles foram entregues no mundo, tornando a fabricante brasileira uma referência no segmento.
Quase duas décadas depois, os jatos da Embraer continuam a ser fundamentais para a LOT a ponto de a empresa ter expandido sua frota, que inclui todas as versões da 1ª geração.
No final do mês passado, por exemplo, a LOT colocou em serviço o 12º E175 de sua frota, uma aeronave que voava na Itália e foi alugada pela Nordic Aviation Capital (NAC).
Com isso, há 41 jatos brasileiros em sua frota – seis E170, 12 E175, oito E190 e 15 E195. Destes, oito aviões foram incorporados de 2021 para cá, uma expansão de 24%.
A LOT tem ainda dois E175 que está a serviço do governo polonês, mas também chegou a repassar quatro desses aviões para a Air Canada no passado.
A situação, no entanto, mudou. A empresa aérea de bandeira polonesa tem focado em atender a crescente demanda de rotas na Europa e os E-Jets têm se mostrado cruciais por conta da sua capacidade, que permite atender a destinos variados.
Por conta disso, a empresa está retirando de serviços seus turboélices Dash 8-400 do qual chegou a operar 12 aviões.
Para reforçar a frota, ainda devem chegar um E175, um E190 e seis Boeing 737 MAX 8, recentemente alugados da Air Lease Corporation e que estavam associados à Blue Air, empresa romena que fechou as portas.
Entre os E2 e o A220
Enquanto maneja para expandir sua capacidade com aeronaves de segunda mão, a LOT continua analisando propostas de novos jatos para até 150 lugares. A Airbus oferece o A220 enquanto a Embraer tenta emplacar a nova família E2, mas uma decisão ainda não foi anunciada.