A UAC (United Aircraft Corporation) anunciou nesta semana que a fusão entre as empresas Sukhoi e MiG foi aprovada pelo conselho de administração da holding no dia 30 de novembro.
O próximo passo, segundo a UAC, será apresentar a proposta aos acionistas em janeiro de 2022. Se for aceita (o que é apenas mera formalidade), a fusão fará com que as duas mais famosas marcas de aviões de combate da Rússia dividam a mesma estrutura.
Apesar disso, a UAC garante que as divisões de projeto de aeronaves serão mantidas separadas.
“A próxima fusão é o evento mais importante para a indústria da aviação. Os preparativos foram feitos, os detalhes foram acertados para começar a formar uma entidade unida da indústria aeronáutica russa – uma estrutura capaz de dar um poderoso impulso ao desenvolvimento do complexo de aviação Rostec e de toda a indústria. Em uma única estrutura, devem ser reunidas as melhores práticas de governança corporativa, competências avançadas de engenharia e uma base de produção desenvolvida e eficaz. Estamos lançando as bases para a futura indústria de aeronaves na Rússia ”, disse o diretor geral da UAC, Yuri Slyusar.
O processo de união das duas empresas já teve início com a transferência do corpo executivo da MiG com a Sukhoi e desta para a UAC.
O governo da Rússia alega que a Sukhoi é uma empresa lucrativa, que teve uma receita de 140 bilhões de rublos em 2020 (aumento de 46% em relação ao ano anterior), com lucro líquido de 5,6 bilhões de rublos (cerca de R$ 430 milhões).
A MiG por sua vez atingiu uma receita de 70 bilhões de rublos no ano passado, alta de 19%.
A UAC tem procurado reduzir a burocracia em sua imensa rede de fabricantes oriunda dos tempos da União Soviética a fim de melhorar a produtividade e permitir que as aeronaves russas possam se firmar no mercado.
A Sukhoi tem conseguido uma presença mais relevante graças ao novo caça steatlh Su-57, ao drone Okhotnik-B, o novo caça Checkmate, além dos seus jatos tradicionais como o Su-35 e seus derivados.
A MiG, ao contrário, tem um portfólio mais fraco em quese destaca o MiG-35, variante de exportação do MiG-29, mas que até o momento não obteve um contrato de venda.
Gostei do artigo do Su 75″Checkmate”