A Gol Linhas Aéreas deu início neste domingo, 31 de março, a um passo ambicioso em sua estratégia para reverter uma situação financeira crítica. A companhia aérea brasileira voltou a ligar São Paulo a Bogotá, na Colômbia, após quase 13 anos.
Os voos G3 8240 e G3 8240 serão realizados quatro vezes por semana até julho quando passarão a ser diários. Segundo maior aeroporto da América do Sul, o El Dorado é também uma oportunidade para que os passageiros da empresa possam seguir viagem em voos de conexão para outras regiões próximas ou mesmo em outros continentes.
Mas o retorno à Bogotá também será uma estreia, a do voo entre a capital colombiana e Buenos Aires, na Argentina. A rota entre os dois países aproveita da “5ª liberdade”, mecanismo que permite que empresas aéreas estrangeiras possam transportar passageiros entre destinos que não compreendem seu país de origem.
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A rota Bogotá-Buenos Aires também será feita quatro vezes por semana a partir desta segunda-feira, 1º de abril.
Com isso, a Gol fará uma “triangulação” entre São Paulo, Bogotá e Buenos Aires, cidades que estão entre as de maior movimento de passageiros na América do Sul.
Parceiras Avianca e Aerolíneas Argentinas
“Com a abertura da base Gol em Bogotá, passamos a atender 12 destinos no exterior, fortalecendo o processo de expansão e consolidação internacional da Companhia. A alta conectividade doméstica e internacional em Bogotá traz aos passageiros muitas possibilidades de viagens a curta ou longa distância, com a rapidez e a segurança oferecidas àqueles que vão voar com a Gol até a capital colombiana”, disse Celso Ferrer, CEO da empresa aérea, durante a cerimônia de inauguração do voo.
Os novos voos serão operados exclusivamente com jatos Boeing 737 MAX 8 configurados com 176 assentos e que possuem um alcance maior que os 737-800NG também presentes em sua frota.
A Gol é hoje parte do Grupo ABRA, que reúne os controladores da companhia aérea e da Avianca, da Colômbia. Além disso, a Aerolíneas Argentinas é uma parceira de ambas, fortalecendo a atuação na região.
A expansão internacional da Gol é uma tentativa de abrir novos mercados e ampliar a receita enquanto a empresa tenta renegociar suas dívidas em meio ao Capítulo 11, processo de restruturação financeira aberto nos Estados Unidos em 25 de janeiro.