Há um ano, no dia 9 de dezembro, a Gol realizava o primeiro voo comercial de um Boeing 737 MAX no mundo após o fim da proibição de operação da aeronave causada por dois acidentes fatais.
Na época, além do receio sobre a segurança da mais nova versão do jato, a companhia aérea brasileira possuía uma frota pequena do MAX, resumida a apenas sete aviões.
Um ano depois, no entanto, o cenário é completamente diferente. Nesse curto período, a Gol recebeu outros 21 737 MAX 8, que ao todo transportaram 2,4 milhões de passageiros em 16.323 voos realizados até a terça-feira (7).
Além de superar o pesadelo, a companhia aérea agora comemora a renovação acelerada de sua frota projetando que ela terá um terço de seus aviões formado justamente pelo 737 MAX.
A meta, segundo ela, é chegar a 44 jatos do modelo até o final de 2022, ou seja, receber outras 16 unidades durante o ano que vem.
A empresa ressalta a economia de combustível obtida até aqui: 16,2 milhões de litros de querosene deixaram de ser queimados em mais de 33 mil horas de voo que a frota acumulou, graças ao consumo 15% menor que o do 737-800 NG.
Além disso, nada menos que 40,6 mil toneladas de gases relacionados ao efeito estufa deixaram de ser emitidos nesse período, uma prova clara de como é possível reduzir o impacto ambiental na aviação comercial.
“A GOL está muito satisfeita com os resultados obtidos neste ano de retomada das operações com o 737-MAX 8. Consideramos esse modelo fundamental para os planos de expansão da GOL, por possuir as mais modernas tecnologias de motores, asas e superfícies de comando, o que aumenta a produtividade em 24% e reduz o consumo de combustível em aproximadamente 15%, com um alcance de cerca de mil quilômetros a mais (chegando a 6,5 mil) quando comparado com as aeronaves atuais 737NG”, afirmou Celso Ferrer, vice-presidente de operações da companhia.