Gol quer retomar voos para os EUA com o novo Boeing 737 MAX

Companhia aérea receberá primeiros exemplares do jato de maior alcance no segundo semestre de 2018, capazes de voar para Orlando e Miami sem escalas
O Boeing 737-800 NG, utilizado pela Gol hoje, não consegue ir sem escalas para os EUA (GOL)
O Boeing 737-800 NG, utilizado pela Gol hoje, não consegue ir sem escalas para os EUA (GOL)
O Boeing 737-800 NG, utilizado pela Gol hoje, não consegue ir sem escalas para os EUA (GOL)

Ofuscada nos últimos meses pelo avanço de suas concorrentes no mercado internacional, a Gol Linhas Aéreas planeja retomar seus voos para os Estados Unidos, interrompidos no final de 2015. Além do mercado ter voltado a crescer após a crise econômica, a companhia aérea terá um trunfo nesse sentido a partir do segundo semestre de 2018, o novo Boeing 737 MAX 8.

A nova geração do jato comercial mais vendido da história traz como um dos seus principais diferenciais a autonomia de 6.510 km, cerca de 15% superior aos atuais 737-800 NG usados pela Gol. É praticamente a distância que separa o aeroporto de Guarulhos de Miami, ou seja, um possível voo sem escalas para o concorrido destino nos EUA poderia em tese partir de outro hub da empresa como Confins, por exemplo.

As duas frequências que a Gol operou para Miami e também Orlando decolavam do aeroporto paulista, mas faziam escala em Punta Cana, na América Central, o que tornava a viagem longa e cansativa comparada à de seus concorrentes.

A companhia, em recente entrevista ao portal Panrotas, não revelou como será essa retomada, porém, aventou a possibilidade de ampliar sua malha internacional na América do Sul, atendendo destinos hoje fora do alcance da atual frota como Colômbia, Equador e Bolívia.

Veja também: Azul encomenda cinco Airbus A330neo

Projeção do 737 MAX 8 ainda com a pintura antiga da Gol: retomada dos voos para os EUA (Boeing)

Briga contra gigantes

Utilizar o Boeing 737 MAX em rotas internacionais tem se tornado algo comum para as primeiras operadoras do modelo. A Norwegian Air, por exemplo, passou a voar com o jato entre a Escócia e cidades menores nos Estados Unidos, onde a demanda é pequena e não justifica um widebody.

O problema, no caso da Gol, é que rotas como São Paulo-Miami ou Rio de Janeiro-Orlando são muito concorridas. Miami, por exemplo, conta com voos das três rivais brasileiras da Gol, todos elas com aviões maiores – a LATAM utiliza o Boeing 777-300ER enquanto a Azul e a Avianca, o Airbus A330-200. Em outras palavras, para ter chances a companhia terá de oferecer um serviço e política de tarifas bastante atraente para vingar desta vez.

Veja também: Avianca estreia voo para Miami

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  1. Eh incorreto fornecer a autonomia de um aviao em km ou milhas. Basta um vento de proa para esse calculo ir para o espaco. O correto eh fornecer em tempo.
    Quanto utilizar 737 com escalas, a Copa faz isso ha 16 anos com sucesso, Basta ter tarifas competitivas.

  2. Se a Gol não tiver um serviço de bordo, mais conforto e um sistema de entretenimento, irá continuar sendo preterida…
    Já voei com a Gol uma vez para Punta Cana, mas pensa em uma viagem cansativa e desconfortável… Sem nenhum entretenimento, uma viagem de 8 horas sem nada pra fazer, em uma poltrona dura e super desconfortável, que não reclina quase nada.
    Serviço de bordo horrível, onde serviram um pastel murcho e encharcado que me deu uma baita azia, e um lanchinho de presunto e queijo muito ruim… Enfim, foi a pior viagem que já fim…
    Viagem internacional com a Gol, nunca mais… Até as nacionais, se for de mais de duas horas, prefiro pagar um pouco mais e ir de Azul ou de Avianca, pois o serviço de bordo, poltronas e entretenimento são excelente, tornando a viagem muito mais agradável, ao contrario da Gol…

  3. Ser cobrarem metade do preço da concorrência seria a única opção que Valéria o sacrifício de viajar em uma lata de sardinha em um voo de mais de 8h!

  4. Já já ela lança Natal – Porto ou Natal – Lisboa com essa caixa de sapato voador.
    737 voo internacional mais nem F……
    vamos ficar no aguardo.

  5. Lamento informar mas, a distancia entre São Paulo e Miami, segundo medição do Google maps é de 6.574 km. Ou seja nem a pau Juvenal!

  6. A Bolívia está aqui perto, e já viajei até lá 2 vezes com B737-800NG da GOL. Que pode atender também as rotas para Equador e Colômbia que aguardo com esperança

  7. Tive o azar de viajar a Curaçao pela Gol, cinco horas de cansaço, e o serviço foi um sanduíche frio de queijo e presunto regado a refrigerante.
    Quando inquiridos pelos passageiros o regalo foi um copinho de café. Gol é um embuste de low coast, travestido de companhia de voo regular.

  8. A cultura desse pessoal é ainda do ônibus ( um passinho pra traz gente). Aviação é é algo sofisticado, inclusive as pessoas são diferentes,mas a cabeça deles ainda são as linhas de ônibus de minas.

  9. Ja fui para o México nos 737 da copa e a viagem foi muito tranquila, todos os 4 aviões que peguei na ida e na volta possuíam entretenimento, sem contar que o serviço de bordo é muito bom e o espaço entre as poltronas é outro diferencial. O grande problema da GOL é que ela quer fazer rotas internacionais longas oferecendo o mesmo serviço pífio dos voos no Brasil.

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