Embora ainda faltem cerca de três anos até que o primeiro 737 MAX 10 chegue à sua frota, a Gol Linhas Aéreas já sabe como usará a maior versão já fabricada da aeronave da Boeing.
De acordo com Celso Ferrer, CEO da empresa, o MAX 10, com 216 assentos, fará a distribuição de passageiros oriundos do exterior em companhias aéreas parceiras.
A ideia, segundo o executivo explicou para a Flight Global, é que o 737 MAX 10 leve os passageiros de São Paulo para destinos no Nordeste.
Ferrer justifica a estratégia ao afirmar que a Gol não concorre com os widebodies das empresas aéreas estrangeiras, ao contrário da LATAM e da Azul, que disputam mercados na América do Norte e Europa. “Como alimentador para companhias de longo curso o MAX 10 é imbatível”, disse.
A empresa aérea de baixo custo tem como principal parceira internacional a American Airlines, com quem possui acordos de code-share utilizados sobretudo nos aeroportos de Guarulhos, Miami, Brasília e Galeão. A Gol também tem um relacionamento próximo com a Air France-KLM, que utiliza os aviões da empresa brasileira a partir de Fortaleza, no Ceará.
A Gol tem um pedido de 30 jatos 737 MAX 10 além de 12 outros recentemente acordados e que serão configurados com menos assentos do que a capacidade total da versão, que é de 230 assentos em classe única.
A aeronave está em processo de certificação, com previsão de ser aprovada pela FAA, a agência de aviação civil dos EUA, em 2024, caso a Boeing consiga um exceção para o modelo não ser enquadradado numa nova legislação de segurança aprovada pelo Congresso.
No cronograma da Gol, o 737 MAX 10 deverá ser recebido a partir de 2025, quando ela espera que sua frota já seja majoritariamente do 737 MAX.
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