Boeing e Embraer anunciaram nesta quinta-feira que o governo brasileiro aprovou a parceria estratégica entre as duas empresas aeroespaciais. Em dezembro, ambas detalharam os planos de compra de 80% da linha de jatos comerciais da Embraer pela Boeing além da criação de uma segunda joint venture para produzir e vender o jato de transporte militar KC-390.
“A parceria estratégica entre Embraer e Boeing irá possibilitar ambas as empresas a acelerar o crescimento em mercados aeroespaciais globais”, disseram as duas companhias em comunicado logo após a aprovação pelo presidente Jair Bolsonaro.
No dia seguinte, o Conselho e Administração ratificou o acordo. No entanto, para que a parceria seja efetivada ainda serão necessários várias etapas. O próximo é a preparação dos documentos definitivos da transação. Por fim, a parceria será submetida aos acionistas e precisará da aprovação das agências reguladoras do Brasil e Estados Unidos.
Por essa razão, Boeing e Embraer acreditam que o acordo será fechado oficialmente no final de 2019.
Portfólio completo
Se tudo correr como esperado, a Boeing poderá oferecer aos seus potenciais clientes uma linha de jatos comerciais mais extensa, com modelos de 70 a mais de 400 lugares. Hoje a Embraer produz a nova linha de jatos E2, versões aprimoradas da sua família E-Jet que inclui os E175-E2, E190-E2 e o E195-E2 que são concorrentes do A220, jato criado pela rival Bombardier e hoje parte da Airbus.
Atualizado às 21h46 para inclusão da informação sobre a ratificação do acordo pelo Conselho de Administração da Embraer.
Veja também: Republic Airways confirma pedido por 100 jatos Embraer E175
Qual o problema de vcs em dizer que a EMBRAER, divisão de aviões civis, foi VENDIDA para a Boeing. Não tem nenhuma aliança estratégica, é venda pura e simples e a de distribuição de aviação militar só não foi pelo mesmo caminho porque as Forças Armadas , acertadamente, não quiseram.
Não dourem a pílula, é melhor…
Exatamente como o José Liborio falou. Não sei qual o problema do povo em falar que é uma venda completa da companhia. Só não vai desaparecer por causa do exército brasileiro que bateu o pé na divisão militar. Mas até o KC-90 vai embora também. Espero que fechem a Embraer de sp e construam tudo fora.
Concordo com o José Liborio, a Boeing comprou 80% da Embraer, simples assim ! E assim que puder, levará toda a cadeia produtiva para os EUA.