Militares do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV) da Força Aérea Brasileira (FAB) resgataram, nessa quinta-feira (10), um tripulante filipino ferido a bordo de um navio de carga na costa do Pernambuco. A operação foi executada com um helicóptero H-36 “Caracal”.
A aeronave decolou na base aérea de Parnamirim (RN) às 6h15 (horário de Brasília) e voou até a posição do navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do inglês, Search and Rescue – Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram o tripulante do navio e o içaram, informou a FAB.
O homem de 42 anos resgatado caiu a uma altura de oito metros, no porão de cargas do navio que saiu da Argentina, com destino ao Marrocos. No momento do acidente, a embarcação navegava pela costa brasileira.
Ao final do resgate, o Esquadrão Falcão transportou o paciente até a Base Aérea de Recife (BARN), onde foi transferido, em seguida, de ambulância, para um hospital da capital pernambucana para receber atendimento médico especializado. O estado de saúde do filipino foi considerado estável, diz o comunicado da FAB. Toda a operação teve duração de três horas e meia de voo.
A ação foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), organização da FAB responsável pela coordenação de missões aéreas, que acionou o Esquadrão Falcão após contato do Centro de Coordenação de Salvamento Aéreo (SALVAERO) de Recife. O navio MV Kiran Africa, com bandeira de Malta, foi localizado a aproximadamente 30 quilômetros da costa brasileira, próximo ao Porto de Suape, em Recife (PE).
“É motivo de muito orgulho e satisfação poder participar de mais um resgate bem sucedido. O preparo e o profissionalismo de todos os tripulantes foram fatores de destaque, proporcionando uma operação segura e rápida. Essa eficiência fez total diferença para a realização do içamento na modalidade maca”, disse o Comandante da aeronave Capitão Aviador José Wellinghton Félix De Carvalho.
Primeiro militar a descer até o convés do navio, o Tenente Aviador Johnata Tavares Soares lebrou que o treinamento para missões de resgate são fundamentais para quando ocorrerem situações reais. “Enquanto era içado em meio ao mar imenso com a vítima na maca, me veio à cabeça cada dificuldade que tive que enfrentar para estar ali, desde a minha formação na Escola de Especialistas de Aeronáutica e na Academia da Força Aérea até os desafios no Curso SAR. O sentimento já dentro da aeronave é que cada gota da suor, cada percalço valeu a pena. Já tinha tido essa oportunidade como piloto, mas como H-SAR essa sensação é ainda mais intensa”, relatou.
Com informações da FAB.
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