A Honda deve expandir sua presença na indústria aeroespacial, mas após lançar o jato executivo HondaJet a fabricante irá apostar em inovação, entre eles uma plataforma de lançamentos espaciais e um eVTOL.
Trata-se de um conjunto de ações que a empresa agrupou como sua “Visão 2030”, que reúne metas como zerar o impacto ambiental e os acidentes de trânsito, mas também inclui projetos envolvendo a exploração do espaço e até mesmo missões à Lua.
Entree as propostas mais interessantes está a participação no nascente segmento de Mobilidade Urbana Aérea (UAM em inglês), mas a Honda decidiu optar pela tecnologia de propulsão híbrida em vez de uma matriz energética exclusivamente baseada em baterias.
Segundo as poucas informações divulgadas, o eVTOL da fabricante terá uma autonomia de 400 km e será voltado para ligações regionais.
A aeronave fará parte de um ‘ecossistema de mobilidade’, que será complementado pelos veículos terrestres da empresa assim como pelo HondaJet.
Reaproveitamento de tecnologia existente
Para a Honda, “aeronaves eVTOL totalmente elétricas enfrentam um problema de alcance devido à capacidade limitada da bateria, portanto, a área de uso realista é limitada ao transporte dentro da cidade”.
Como contrapartida, a empresa diz que equipará seu avião como uma unidade de energia híbrida de turbina a gás. O veículo aéreo aproveitará várias tecnologias desenvolvidas em outros projetos que inclui até mesmo sua atuação em competições como a Fórmula 1.
A aeronave conceitual apresentada pela Honda possui duas hélices propulsoras traseiras e oito rotores de sustentação. Não há qualquer detalhe técnico ou especificação divulgada, no entanto.
A fabricante também não faz previsões sobre a entrada em serviço da aeronave, apenas diz que todas as iniciativas “são desafios que a Honda assume em novas áreas”.